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Choque de Leão não resolve e o São Paulo é eliminado com derrota

A diretoria contratou Emerson Leão na tentativa de dar um choque a tempo de salvar o ano com uma vaga na Libertadores. O efeito, contudo, não surtiu efeito já no primeiro jogo com o técnico. O São Paulo perdeu por 2 a 0 para o Libertad, nesta quarta-feira, em Assunção, e está eliminado da Copa […]

Por Da Redação
26 out 2011, 22h48
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  • A diretoria contratou Emerson Leão na tentativa de dar um choque a tempo de salvar o ano com uma vaga na Libertadores. O efeito, contudo, não surtiu efeito já no primeiro jogo com o técnico. O São Paulo perdeu por 2 a 0 para o Libertad, nesta quarta-feira, em Assunção, e está eliminado da Copa Sul-americana.

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    Como venceu só por 1 a 0 no primeiro jogo, no Morumbi, o Tricolor terá que buscar a classificação para seu torneio predileto no Campeonato Brasileiro, no qual está em sexto lugar e volta a entrar em campo neste domingo diante do líder Vasco, em São Januário.

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    Terá que mostrar mais eficiência do que no Paraguai. Pressionado no início, levou o primeiro gol com Aquino convertendo aos nove minutos pênalti cometido por Luis Fabiano. Os brasileiros equilibraram a partida, mas tinha dificuldades para superar a marcação dos anfitriões e levaram outro gol aos 22 minutos do segundo tempo, em chute de Ariel Núñez.

    Não adiantou Leão se esgoelar para mandar o elenco tido como desmotivado até pela diretoria para ir à frente na busca pelo gol da classificação. É o Libertad quem enfrentará a LDU, do Equador, nas quartas de final da Sul-americana, em jogos no dia 2, em Assunção, e no dia 2, em Quito.O jogo – Contratado para dar um choque e postura de time grande ao São Paulo, Leão optou por não valorizar tanto a vantagem obtida no primeiro jogo. Mandou o time à frente sacando o antes incontestável Denilson e também Cicero para escalar Carlinhos Paraíba e Marlos.

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    A postura era de abrir o jogo com a chegada de Marlos ao lado de Lucas e Carlinhos Paraíba como alguém com passe suficiente para fazer o meio-campo andar e fazer a pressão paraguaia se dissipar rapidamente. Estratégia que deu certo somente por dois minutos, com a chegada até do volante Wellington na frente.

    O problema é que logo o Tricolor perdeu a bola e o torcedor relembrou que seus defensores não tem a gana necessária para suportar o ímpeto dos anfitriões. Se optou por ter, ao menos, nove atletas em seu campo no Morumbi, o Libertad abriu seu jogo com a chegada de Maciel quase como um ponta pela esquerda. E teve como benefício a frágil marcação são-paulina pelos flancos.

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    De tanto tabelar pelos lados, ganhou o campo e obrigou o time brasileiro recuar a ponto de Luis Fabiano aparecer na grande área defensiva e cometer pênalti em Maciel. Aos nove minutos, Sergio Aquino não desperdiçou a chance e converteu para abrir o placar com um chute forte.

    Foi quando apareceu Rogério Ceni. O goleiro não chegou nem perto de defender a cobrança, mas, logo depois dela, esfriou o jogo atrasando a saída de bola em três minutos para refazer sua proteção no tornozelo esquerdo. Leão aproveitou a ajuda do capitão e reorganizou a equipe taticamente.

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    Após a parada, Dagoberto virou armador, Marlos trafegou pela meia-lua e Lucas alternava-se entre o ataque e a chegada pela direita. Gritando muito à beira do campo, o técnico obrigou Carlinhos Paraíba e principalmente os laterais a subirem para fazer a bola chegar a Luis Fabiano.

    O primeiro resultado das alterações foi uma jogada individual de Dagoberto que se transformou em chute de Piris na trave, aos 14 minutos. A postura até deu espaço para contra-ataques e arremates perigosos como o de Samudio no minuto seguinte, mas o confronto se equilibrou.

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    Com mais posse de bola, o Tricolor tirou o Libertad de seu campo principalmente devido a Carlinhos Paraíba, que supria até as deficiências de Juan, que perdeu chance de frente para o goleiro aos 31 minutos. Carlinhos ainda era o único a se aproveitar da incapacidade do goleiro Medina de agarrar a bola, chutando de longe para forçar o rebote.

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    O São Paulo desceu para os vestiários com a sensação de que seria possível igualar o placar e voltou a campo sem Luis Fabiano, com dores musculares. Mesmo pouco útil – e prejudicial em sua aventura na defesa, cometendo pênalti -, o centroavante fez falta. Sem uma referência, com Fernandinho aberto na esquerda e Lucas e Marlos sumindo dentro da área, o Tricolor perdeu força.

    A equipe brasileira, entretanto, conseguiu ajustar sua marcação. Os laterais avançaram para bloquear a chegada do Libertad pelos lados, e Wellington, mesmo com faltas, evitava a entrada pelo meio. O problema era o ataque, produtivo só em jogadas individuais, como falta que Dagoberto recebeu e cobrou com perigo aos 15 minutos. E outra que o atacante cobrou na cabeça de Rhodolfo, que estava impedido e teve o gol invalidado aos 19.

    Se o adversário não se mexia, Burruchaga alterou o panorama da partida. Aos 20, colocou o atacante Rodolfo Gamarra. O xará do famoso zagueiro precisa de dois minutos para mostrar sua habilidade ao tocar para Ariel Núñez, livre, chutar forte e contar com a sorte, já que a bola bateu nas mãos e na cabeça de Rogério Ceni, além da trave, antes de balançar as redes.

    Bem anulado já na intermediária pelo Libertad, o São Paulo acabou prejudicado por sua própria ansiedade na busca do gol da classificação. E ainda perdeu Rogério Ceni, substituído com dores no tornozelo esquerdo. Nem adiantou trocar Marlos por Cícero. Leão inicia sua segunda passagem pelo clube com uma eliminação.

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