Santiago (Chile), 15 jan (EFE).- O brasileiro Guilherme Manocchio venceu neste domingo a edição de 2012 do Ironman 70.3 de Pucón, no sul do Chile, mas viu a conquista ficar em segundo plano por conta da morte de um dos competidores, o argentino Ivan Páez, por conta de uma parada cardiorrespiratória.
A prova teve 1.900 metros de natação, 90 quilômetros de ciclismo e 21 de corrida, e Manocchio anotou um tempo de 4h01min59s, derrotando 900 concorrentes de 18 países e liderando uma dobradinha brasileira, já que o segundo colocado foi Santiago Ascenco. O americano Lovat completou o pódio.
‘É a primeira vez que ganho um Ironman 70.3. Estive aqui em 2007 e cheguei em quinto. Estou feliz, é uma prova muito dura, principalmente no ciclismo. Não foi nada fácil’, disse o vencedor aos jornalistas.
O argentino Daniel Fonte, vencedor da edição de 2011, quando anotou um tempo de 3h52min59s, teve um pneu furado na fase de ciclismo e foi apenas o sétimo colocado.
Entre as mulheres, quem levou a melhor foi a suíça Carla Stampsli, com um tempo de 4h38min03s, seguida pela chilena Valentina Carvallo, vice-campeão, e pela americana Heather Gollnick, que chegou em terceiro lugar.
Ivan Páez, morto durante a prova, tinha 31 anos e sofreu a parada cardiorrespiratória na fase de ciclismo da prova, disputada em Pucón, aproximadamente 760 quilômetros ao sul de Santiago.
O atleta foi recolhido imediatamente por um helicóptero da organização, mas faleceu após chegar ao hospital da cidade.
‘Depois de reiniciar as manobras de reanimação no local, a rede de emergência foi acionada, e Páez foi transferindo imediatamente para o hospital de Pucón, para que lhe fosse proporcionada uma reanimação avançada. Infelizmente, não foi possível estabilizá-lo, falecendo no recinto hospitalar’, explicou um comunicado posterior dos organizadores, que informaram que Páez, em sua declaração médica obrigatória, garantiu não sofrer de insuficiência cardíaca.
O médico responsável pela saúde dos competidores, Sebastián Irarrázaval, disse também que nos exames feitos previamente, não foi apontado nenhum sinal que indicasse algum problema do coração. EFE