Saindo do Jardim de Tuileries, a chama olímpica foi levada, em truque de televisão, pelo nadador francês Léon Marchand até o Stade de France para o encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris, neste domingo, 11. Foram 19 dias de competição, 754 eventos, entre competições e cerimônias, mais de 10.500 atletas de todo o mundo e inúmeros momentos icônicos.
No desfile de delegações, o Brasil mandou duas mulheres como porta-bandeiras: Ana Patrícia e Duda, do vôlei de praia. A dupla foi medalhista de ouro, assim como a ginasta Rebeca Andrade e a judoca Beatriz Souza.
A participação brasileira fica marcada também por um desempenho histórico das mulheres, que foram a maioria na delegação brasileira pela primeira vez. Contando as medalhistas de ouro, 13 das 20 medalhas vieram de mulheres, quando contado o bronze conquistado no judô por equipes.
Pela terceira vez, é o momento de Los Angeles fazer história com os Jogos Olímpicos: 1932, 1984 e, agora, 2028. A bandeira olímpica foi passada da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, a Karen Bass, prefeita da cidade californiana – recebida pouco depois pelo ator americano Tom Cruise, que saltou do telhado (segurado por um cabo, claro), caiu no gramado, colocou o estandarte em uma moto e foi-se embora.
Em um vídeo gravado ao estilo Missão Impossível, a estrela de Hollywood saiu pelas ruas de Paris com a motocicleta, saltou de paraquedas de um avião cargueiro e correu até chegar ao letreiro mais famoso da cidade, decorado para a ocasião com os anéis olímpicos. O estandarte foi passado a atletas americanos, como o velocista Michael Johnson, até chegar a um show do Red Hot Chilli Peppers na beira da praia.
Se Paris 2024 pautou-se pela arquitetura e história da metrópole francesa, Los Angeles aposta em uma “vibe” e estilo de vida mais descolado, mas sempre com 0 “red, white and blue” americano se fazendo presente.