Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

A polêmica em torno das braçadeiras de capitão na Copa do Mundo

Entidade revelou campanha humanitária durante o Mundial que, para algumas seleções, soou como tentativa de abafar protesto contra o país sede

Por Da Redação
19 nov 2022, 16h57
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na véspera do jogo de abertura da Copa do Mundo, a FIFA divulgou uma campanha em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) que prevê a exibição de mensagens humanitárias nas faixas usadas pelos capitães das 32 seleções que disputarão o Mundial.

    Serão sete mensagens utilizadas a cada rodada da Copa, no entanto, a campanha humanitária despertou críticas por ser interpretada como uma tentativa de abafar os protestos contra as leis anti-LGBTQIA+ que estavam sendo organizados por algumas seleções. As mensagens da FIFA não fazem coro a campanha anti-homofobia das seleções. Na primeira rodada, as braçadeiras terão a frase “Futebol Une o Mundo”. Na segunda, será “Salvem o Planeta”. Na terceira, “Protejam as Crianças”. Já nas oitavas a mensagem será “Educação para Todos”, enquanto nas quartas será “Não à Discriminação”, na semi “Mexa-se” e na final, “Futebol é Alegria, Esperança, Amor e Paz”.

    O protesto organizado pelas seleções começou com uma iniciativa da Holanda, que indicava uso de braçadeira com as cores do arco-íris, e obteve o apoio de Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Suíça e País de Gales. Posteriormente, a França desistiu — seu capitão, o goleiro Hugo Lloris, disse que respeitaria as leis do Catar.

    Já o goleiro e capitão alemão, Manuel Neuer, diz não ter medo das consequências de aderir ao protesto contra a homofobia. Em tese, as braçadeiras fazem parte dos equipamentos providenciados pela FIFA às seleções antes das partidas. O regulamento da Copa diz que nenhum item dos uniformes das delegações podem conter mensagens políticas ou religiosas ou comerciais, com pena de multa.

    Durante entrevista coletiva na manhã deste sábado, 19, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, foi perguntado sobre a questão das faixas e disse que “teremos várias campanhas de inclusão. Temos que achar tópicos sobre os quais todos concordam”.

    Infantino também criticou os preconceitos que, segundo ele, são cometidos pelos europeus quando se referem ao Catar. “Eu me sinto catari, árabe, africano, gay, com deficiência. Quando eu vejo essas coisas e o que dizem eu lembro de histórias pessoais”, declarou o italiano na polêmica entrevista. 

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.