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Reitor da USP vira réu em ação por improbidade

Rodas é suspeito de firmar contratos ilegais e utilizar verba de gabinete para promoção pessoal. Ele pode ter que pagar mais 3 milhões de reais ao Estado

Por Da Redação
10 dez 2013, 09h29
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  • O reitor da Universidade de São Paulo (USP), João Grandino Rodas, terá de responder a uma ação de improbidade administrativa, proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE). Ele é suspeito de firmar contratos ilegais e utilizar a verba de gabinete da USP para sua promoção pessoal. Na segunda-feira, a alegação preliminar da defesa de Rodas foi rejeitada pela Justiça.

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    Caso fiquem comprovadas as irregularidades, o reitor da maior universidade do país poderá ter de devolver 3.354.996 de reais ao Estado. Além disso, fica passível de multa, pena de cassação de direito político e perda de função pública. Ainda cabe recurso contra a decisão, proferida pelo juiz Domingos de Siqueira Frascino, da 11.ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo.

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    O contrato suspeito foi firmado quando Rodas era diretor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em 2009. Trata-se de um acordo de doação de 1 milhão de reais a um auditório, feito pela família do banqueiro Pedro Conde, ex-aluno do curso.

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    A contrapartida da faculdade era que o local tivesse o nome de “Sala Pedro Conde”, o que acabou não sendo cumprido por das críticas da comunidade universitária. A família conseguiu na Justiça, em 2012, reaver o dinheiro dado à USP. Segundo o MPE, Rodas também aceitou doações para reforma de uma outra sala, que teria o nome do escritório Pinheiro Neto.

    Outra irregularidade que também faz parte da cobrança da Promotoria são os gastos com panfletos contra o diretor Antonio Magalhães Gomes Filho, sucessor de Rodas na Faculdade de Direito. Conforme o promotor Antonio Silvio Marques, autor da ação, o gabinete do reitor fez 6.000 exemplares de panfletos, a um custo total de 5.319,61 reais.

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    Em setembro, época em que a ação foi proposta, o reitor declarou que os contratos não foram ilegais. “Muito pelo contrário, só houve benefícios para a USP”, afirmou. A reportagem procurou o advogado de Rodas, mas não obteve resposta. A Reitoria da USP diz que a decisão de rejeitar a defesa é “mero expediente burocrático”.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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