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Cinco estratégias para turbinar a memória antes do Enem

Pesquisas revelam que as técnicas de estudo mais comuns, como reler textos e fazer resumos de aulas, são também as mais ineficientes

Por Bianca Bibiano
26 out 2014, 08h16
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    Make it Stick: The Science of Successful Learning (apenas em inglês)

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    Capa - Make it Stick
    Capa – Make it Stick (VEJA)

    Publicação traz análises de estudos sobre memorização realizados nos últimos dez anos e aponta as estratégias mais eficientes – e cientificamente comprovadas – de não esquecer os conteúdos estudados.

    Autor: Peter Brown; Henry Roediger e Mark McDaniel

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    Editora: Belknap/Harvard

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    A contagem regressiva para as provas do Enem e dos principais vestibulares do país já começou. Até o dia do exame, os estudantes tentarão memorizar o máximo de conteúdos possíveis – e farão de tudo para evitar o temível ‘branco’ na hora dos exames. O que a maioria dos candidatos não sabe, porém, é que as estratégias de memorização mais praticadas e conhecidas, como repetir inúmeras vezes a mesma fórmula ou reler um texto antes da prova, são, na realidade, pouco eficientes para um aprendizado duradouro.

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    A conclusão é de três pesquisadores da Universidade Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, que analisaram pesquisas científicas sobre memorização realizadas nos últimos dez anos e concluíram que as estratégias usadas para assimilar um conteúdo em curto prazo são, na verdade, as mais ineficientes. “A sabedoria popular de ‘prática, prática, prática’ dá, no primeiro momento, a sensação de fluência em um determinado assunto, mas para o aprendizado duradouro, ela é apenas desperdício de tempo”, afirmam os autores no livro Make it Stick (Editora Balknap/Harvard, sem tradução em português), publicado no primeiro semestre.

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    A conclusão, infelizmente, não é muito animadora para quem espera uma maneira mais rápida de aprender. “Nós somos pouco eficientes em saber se estamos aprendendo bem ou não. Quando o aprendizado é mais difícil e lento, ele não parece produtivo e tendemos a desenhar estratégias que pareçam mais proveitosas, sem perceber que os ganhos são frequentemente temporários”, apontam os autores. Segundo a pesquisa, a tática de reler inúmeras vezes o mesmo texto é tão ineficiente quando a de tentar decorar fórmulas. “Fazer um esforço para recuperar de memória o que foi lido produz muito mais efeito do que a simples releitura.”

    A explicação para a eficácia de algumas técnicas e o fracasso de outras é a maneira como a memória funciona. Segundo os pesquisadores, nossa memória é agregadora de conhecimentos, ou seja, para aprender algo novo, é preciso reavivar conhecimentos já vistos antes, na tentativa de estabelecer relações entre eles. “Recuperar o que já foi visto é uma maneira de interromper o esquecimento. Quando é preciso relembrar o que foi lido, o cérebro cria conexões entre outros conhecimentos já vistos, consolidando, assim, a memória”.

    No livro, os pesquisadores traçam diferentes estratégias para ajudar quem quer tornar a memória em um mecanismo mais eficiente. Entre as estratégias, há dicas de como estudar e do que fazer assim que terminar uma aula ou a leitura de um texto. Apesar do pouco tempo para os exames vestibulares, ainda dá tempo de testar algumas táticas e blindar o cérebro contra o apagão na hora da prova.

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