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Zuckerberg decide testemunhar no Congresso, diz CNN

CEO do Facebook já pediu desculpas pelos erros cometidos e prometeu mudanças na política de privacidade de dados da empresa

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 16h28 - Publicado em 27 mar 2018, 13h35
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  • O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, decidiu testemunhar perante o Congresso americano sobre o vazamento de dados pessoais de 50 milhões de usuários da rede para a consultoria Cambridge Analytica. Segundo a CNN, o Facebook está elaborando agora a estratégia do depoimento do CEO de 33 anos.

    A decisão foi tomada após a pressão dos legisladores, mídia e público para  que o executivo explicasse como as informações pessoais dos usuários foram parar nas mãos de uma consultoria política.

    A expectativa da rede social, segundo a CNN, é que os CEOs do Google, Sundar Pichai, e do Twitter, Jack Dorsey, também sigam o exemplo de Zuckerberg. É que o presidente do Comitê Judiciário do Senado, Chuck Grassley, convidou os três executivos para uma audiência sobre privacidade de dados no dia 10 de abril.

    Na entrevista, ele diz que o Facebook testemunha regularmente no Congresso, sempre com a a preocupação de mandar a pessoa que possui mais conhecimento sobre os assuntos a que são chamados a falar. “Estou feliz em testemunhar, se é a coisa certa a fazer”, disse ele à CNN. “Eu imagino que em algum momento haverá um tópico no qual eu sou a única autoridade.”

    Quando a repórter diz que ele é a marca e a cara do Facebook e por isso as pessoas querem ouvi-lo, ele afirma: “É por isso que estou dando esta entrevista. O objetivo é a pergunta do Congresso. Não é uma oportunidade de mídia, pelo menos não deveria ser. O objetivo é dar ao Congresso as informações que eles precisam para fazerem um trabalho importante. Queremos ter certeza que demos as melhores informações para eles fazerem isso.”

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    A decisão de testemunhar perante legisladores americanos acontece no mesmo dia em que Zuckerberg recusou o pedido para responder a perguntas do Parlamento britânico.

    Na semana passada, Zuckerberg pediu desculpas pelos erros que o Facebook cometeu e prometeu impor padrões mais rígidos para restringir o acesso de desenvolvedores a informações do tipo.

    O escândalo levou o preço das ações da companhia a despencar e desencadearam novas questões por parte de políticos e reguladores sobre a confiabilidade do Facebook.

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    No fim de semana, a rede social publicou anúncios em jornais britânicos e americanos para pedir desculpas aos usuários.

    Escândalo

    O Facebook se viu envolvido em um escândalo sobre dados de seus usuários após o jornal The New York Times revelar que a Cambridge Analytica, consultoria que participou da campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, obteve dados de 50 milhões de usuários. A empresa teria usado informações da rede social para ajudar Trump a vencer a eleição em 2016. A companhia afirma não ter feito nada de ilegal.

    Dois dias depois, o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, admitiu que a rede social errou e se desculpou. “Temos a responsabilidade de proteger seus dados, se não pudermos, não merecemos servi-los”, escreveu Mark Zuckerberg na primeira reação pública desde que o escândalo veio à tona.

     

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