Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Vídeo que pode comprometer Bolsonaro deixa mercado financeiro em parafuso

Em um pregão que tinha tudo para ser positivo para o Brasil, o dólar bate recorde a R$ 5,86 e a bolsa fecha em queda de 1,51%

Por Victor Irajá Atualizado em 4 jun 2024, 14h38 - Publicado em 12 Maio 2020, 18h39
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O pregão desta terça-feira, 12, tinha tudo para trazer alívio ao marcado financeiro brasileiro. O arrefecimento das tensões comerciais envolvendo a Arábia Saudita e a Rússia — os sauditas anunciaram o corte da produção de petróleo e diminuiu a pressão pela falta de demanda mundial pela commodity — podia repercutir bem na bolsa brasileira, onde a Petrobras tem peso, e no câmbio. Os contratos futuros do petróleo dos Estados Unidos (WTI) fecharam em alta de 1,64 dólar, ou 6,8%, a 25,78 dólares por barril. Já os futuros do petróleo Brent avançaram 0,35 dólar, ou 1,2%, para 29,98 dólares o barril. Os investidores não contavam os movimentos em Brasília. A revelação do conteúdo da fatídica reunião ministerial ouriçou os mercados e a instabilidade política provocou um novo dia de queda.

    Como revelou VEJA, o presidente Jair Bolsonaro exortou a preocupação com seus familiares como motivo pela mudança no comando da Polícia Federal, razão central da saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. O real que vinha se valorizando perdeu tração depois das 14h. O dólar fechou em novo recorde de 5,86 reais, depois de uma alta de 0,71%. As ações também reagiram mal: o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, fechou em queda de 1,51%. “O teor é bastante preocupante, pelo conteúdo que se anuncia”, diz André Perfeito, economista-chefe da Necton.

    ASSINE VEJA

    Quarentena em descompasso
    Quarentena em descompasso Falta de consenso entre as autoridades e comportamento de risco da população transforma o isolamento numa bagunça. Leia nesta edição ()
    Clique e Assine

    Em uma coletiva realizada na porta do Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que não tem preocupação com investigações e que não falou as palavras “Polícia Federal” e “superintendência” durante a reunião ministerial do mês passado citada em inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF). Se o presidente não demonstra preocupação, coube aos investidores mostrarem seus temores a cada nova faísca produzida em Brasília.

    Continua após a publicidade

    Outro fator que maculou a confiança dos investidores foi a oscilação da popularidade do presidente, medida pela pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que atestou que a percepção negativa sobre a gestão de Bolsonaro continua subindo. De acordo com a CNT, o percentual da população que considera o governo ruim ou péssimo chegou a 43,4%, ante 31% constatado no levantamento anterior, em janeiro. A parcela que considerava o governo ótimo ou bom caiu de 35% para 32%. Ainda no cenário político, agentes financeiros também estão na expectativa do veto prometido por Bolsonaro da proposta que exclui categorias do congelamento de salário previsto aos servidores públicos. A medida está no projeto de auxílio a Estados e municípios aprovado pelo Congresso.

    (Com Reuters)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.