A Via Varejo, braço de comércio de móveis e eletrodomésticos do GPA, informou nesta segunda-feira que seu conselho de administração aprovou proposta de listar as ações da empresa no Novo Mercado, segmento da B3 (Bolsa de Valores) com as regras mais rigorosas de governança corporativa.
Em comunicado, a Via Varejo afirmou que a proposta visa elevar seus níveis de governança e de transparência, além de aumentar liquidez das ações no mercado. A proposta implica unificar as ações da empresa numa única classe de papéis, todos ordinários, com direito a voto.
A empresa informa que o processo de migração prevê ainda a reforma do Estatuto Social para adaptação às determinações do Regulamento do Novo Mercado, e outras questões que sejam julgadas relevantes à companhia e seus acionistas, e que serão oportunamente submetidas à deliberação pelos órgãos de administração da empresa.
“A administração entende o movimento de migração para o Novo Mercado como positivo e oportuno dentro de uma visão de valor de longo prazo, proporcionando uma estrutura mais simples, ganhos de liquidez e atratividade de investimento”, destaca o presidente do Conselho de Administração da Via Varejo, Ronaldo Iabrudi, no documento.
Já o vice-presidente do colegiado, Arnaud Strasser, ressalta que esse é um compromisso da Via Varejo para o avanço de sua governança, proporcionando igualdade de direitos políticos e econômicos. No mesmo comunicado, Michael Klein, membro do Conselho de Administração da varejista ressalta que “a migração para o Novo Mercado traz a Via Varejo para o grupo das empresas brasileiras com os mais altos padrões de governança e cria benefícios para todos os acionistas”.
O conselho da Via Varejo pretende se reunir até o dia 15 de agosto de 2018 para deliberar sobre a proposta do novo estatuto social, de acordo com as regras do Novo Mercado para, em seguida, convocar a Assembleia Geral de Acionistas para exame e deliberação da migração.