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Varejo debate com governo jornada mais flexível contra crise

Empresários do setor defendem que a jornada de trabalho seja ajustada ao movimento da clientela

Por Da Redação
27 jul 2015, 12h07
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  • Um grupo formado por quinze entidades de comércio e serviços discute com o governo a possibilidade de flexibilizar a jornada de trabalho no setor como uma forma de driblar a crise, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada nesta segunda-feira. A ideia principal é instituir uma “cota flex” nas lojas, na qual os horários de trabalho correspondam com o movimento dos clientes.

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    Para os executivos do segmento, a legislação trabalhista, que estabelece 8 horas diárias e limites de duas extras por dia, foi feita para atender ao setor industrial, na década de 40, e precisa ser modernizada. “Com a jornada atual, o varejo tem quadro de funcionários maior do que precisa em alguns momentos e menor do que o necessário em outros”, afirmou o consultor Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

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    Segundo as medidas que estão em discussão, trabalhadores de terceira idade, jovens e estudantes poderiam trabalhar, por exemplo, de quinta-feira a domingo, ou apenas duas vezes por semana, de acordo com a demanda do estabelecimento. “Ninguém quer retirar direitos do trabalhador. A ideia é permitir formas menos engessadas de contratações”, afirma Adriana Flosi, vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

    Os executivos do setor também citam exemplos no exterior para defender a viabilidade da medida. Na loja Victoria’s Secret, em Nova York, há um cadastro de cerca de 200 vendedoras que são acionadas segundo a sua disponibilidade para o trabalho. No Walmart, também nos Estados Unidos, pessoas acima de 55 anos são chamadas para trabalharem como repositores de prateleira nos horários de menor fluxo de clientes, relatam os empresários. “São grupos, com jornadas móveis e muitos trabalham para complementar a renda”, afirma Ivo Dall’Acqua Junior, vice-presidente da FecomercioSP.

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    As conversas com o governo se iniciaram em maio, e ganharam força com o cenário adverso enfrentado pelo setor: queda nas vendas e na receita e demissões em massa.

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