Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

UE quer menos barreiras chinesas a investimentos

BRUXELAS/LONDRES, 7 Jun (Reuters) – A China precisa atenuar as onerosas exigências para empresas europeias que pretende investir no país, pois só assim Bruxelas e Pequim poderão iniciar a negociação de um acordo que resultaria em bilhões de euros de novos investimentos, disse na quinta-feira o comissário (ministro) europeu de Comércio, Karel de Gucht. Uma […]

Por Da Redação
7 jun 2012, 17h01
  • Seguir materia Seguindo materia
  • BRUXELAS/LONDRES, 7 Jun (Reuters) – A China precisa atenuar as onerosas exigências para empresas europeias que pretende investir no país, pois só assim Bruxelas e Pequim poderão iniciar a negociação de um acordo que resultaria em bilhões de euros de novos investimentos, disse na quinta-feira o comissário (ministro) europeu de Comércio, Karel de Gucht.

    Publicidade

    Uma onda de investimentos chineses pode levar 250 a 500 bilhões de dólares em capital novo para a Europa nesta década, segundo um novo relatório, e as companhias europeias também estão ávidas por se expandirem para a Ásia.

    Publicidade

    Mas De Gucht disse na apresentação do relatório que o ônus sobre investidores europeus – incluindo as regras que exigem o compartilhamento de tecnologias com firmas chinesas – dificulta o aprofundamento dos vínculos entre investidores.

    De Gucht disse num seminário para autoridades e empresários da UE que a China é citada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) tem “o mais restritivo regime para investimentos estrangeiros em “todo o G20”.

    Publicidade

    Os obstáculos variam de sociedades obrigatórias, que valem para os carros, até a proibição total de propriedade estrangeira em grande parte do mercado postal e de serviços, disse De Gucht. “Em alguns casos, o direito de investir é condicionado à transferência forçada de tecnologia.”

    Continua após a publicidade

    O comércio entre UE e China deve atingir neste ano valor recorde de 625 bilhões de dólares, e de Gucht disse haver interesse em ampliar essas transações. As exportações contribuem para manter a estagnada economia europeia fora da recessão, e a Comissão Europeia (Poder Executivo da UE), que negocia pactos de comércio e investimento em nome dos 27 países do bloco, quer reforçar a presença europeia na Ásia.

    Publicidade

    De Gucht disse que um acordo de livre comércio com a China é improvável durante o seu mandato como comissário, que vai até 2014. Mas ele disse que um pacto de investimentos pode acontecer antes, lançando as regras para uma mútua ampliação da presença comercial chinesa e europeia.

    Mas o comissário alertou também que ele não faz ideia de quando as negociações sobre um pacto de investimentos entre China e UE poderiam começar.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.