A Uber concordou em pagar até 3 milhões de dólares para encerrar uma ação coletiva proposta em nome de 2.421 motoristas em Nova York. Os motoristas acusaram a empresa de embutir tarifas excessivas no pagamento das corridas.
Um acordo preliminar foi protocolado na segunda-feira junto à corte federal no Brooklyn, em Nova York, e requer aprovação do juiz distrital dos Estados Unidos Nicholas Garaufis.
Na ação, os motoristas acusaram a Uber de quebra de contrato por incluir impostos sobre vendas e uma taxa “black car fund”, relacionada à compensação dos trabalhadores, em tarifas ao calcularem valores do serviço, elevando o total devido.
Eles ainda alegaram que a Uber recorreu a propaganda enganosa ao supostamente oferecer compensação garantida sem revelar as condições, como em um anúncio que dizia que os motoristas podiam ‘dirigir e ganhar 5.000 dólares garantidos’ no primeiro mês atrás do volante.
Sediada em San Francisco, a companhia negou todas as acusações, e fechou acordo sem admitir os erros para evitar o custo e a inconveniência do litígio, segundo o acordo.
A Uber não respondeu imediatamente na terça-feira ao pedido de comentário.
O acordo cobre motoristas do Uber que usaram o aplicativo para agendar corridas em Nova York desde 29 de dezembro de 2009. Essas reivindicações não estão sujeitas a arbitragem.
A decisão ocorre após a Uber concordar em pagar mais de 80 milhões de dólares para cerca de 96 mil motoristas em Nova York, depois de a companhia admitir em maio ter inadvertidamente pago menos por dois anos e meio.