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Trump quer barrar a importação de encomendas do AliExpress

O governo americano alega que descontos concedidos para importação chinesa inunda o mercado local de bens de consumo baratos

Por Redação
19 out 2018, 11h44
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  • A decisão de barrar pequenas encomendas vindas da China é uma forma de causar dificuldades aos chineses e desafiar a autoridade de organizações, como a OMC (Kevin Lamarque/Reuters)

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer barrar a importação de pequenas encomendas vindas da China. Com a medida, o país americano abandonaria o Tratado da União Postal Universal, assinado há 144 anos, que concede descontos nas tarifas de exportação. As informações foram publicadas pelo jornal The New York Times.

    De acordo com a reportagem, o governo americano alega que a política prejudica concorrentes do país, inundando o mercado local de bens de consumo baratos. A decisão é um novo capítulo da guerra comercial entre as duas nações. De acordo com o NYT, o abandono do tratado também é uma forma de punir Pequim pelo que os Estados Unidos definem como práticas desleais de comércio.

    Os responsáveis pelo tratado seriam comunicados da decisão nesta semana ainda. De acordo com as regras, os membros têm prazo de um ano para renegociar os termos do tratado antes da retirada ser formalizada.

    O Tratado da União Postal Universal autoriza países pobres e em desenvolvimento a cobrar tarifas mais baixas dos consumidores – companhias chineses, como o AliExpress, respondem por 60% dos pacotes enviados aos Estados Unidos e aproveitam o desconto para exportar roupas, eletrodomésticos e eletrônicos.

    De acordo com o NYT, a decisão de abandonar o tratado foi tomada por recomendação de Peter Navarro, o assessor de comércio internacional de Trump, que vê a medida como forma de causar dificuldades aos chineses e desafiar a autoridade de organizações internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC).

    Os Estados Unidos impôs tarifas sobre 250 bilhões em produtos chineses, restrições de investimento e outras medidas. Para retaliar os americanos, o governo da China também anunciou uma imposição de tarifas às importações de produtos americanos que totalizam 60 bilhões de dólares. 

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