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Trump e inflação do Fed comandam bolsas no último pregão de maio

Abertura de mercado: Investidores analisam os dados sobre o PIB americano, reduzido na releitura pela perda de fôlego do consumo das famílias

Por Tássia Kastner
31 Maio 2024, 08h26
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  • Former US president and Republican presidential candidate Donald Trump looks on at Manhattan Criminal Court during his trial for allegedly covering up hush money payments linked to extramarital affairs in New York on April 22, 2024. Donald Trump's unprecedented criminal trial is set for opening statements after final jury selection ended Friday, leaving the Republican presidential candidate facing weeks of hostile testimony that will overshadow his White House campaign. (Photo by ANGELA WEISS / POOL / AFP)
    O ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano Donald Trump comparece ao Tribunal Criminal de Manhattan durante seu julgamento. 22/04/2024 - (Angela Weiss/AFP)

    Donald Trump se tornou ontem o primeiro ex-presidente americano a ser condenado em uma ação criminal nos Estados Unidos. A notícia é sui generis porque Trump também deve ser o primeiro condenado a disputar uma eleição presidencial – e com chances de vencer. Ele tem poucas chances de ser preso, e mesmo que seja, a lei americana não barra condenados de disputar cargos políticos.

    Ele deve ser aclamado o candidato republicano na corrida eleitoral deste ano, uma movimentação que já mobiliza as atenções de Wall Street.

    Esse é só mais um fator que complica a vida dos investidores nesse tumultuado 2024. Ontem, enquanto a Faria Lima (e parte do Brasil) descansava durante o feriado de Corpus Christi, o mercado financeiro global avaliava a segunda leitura do PIB americano no 2ºTRI. Os dados mostraram que a economia dos EUA avançou 1,3% (na taxa anualizada), menos que os 1,6% registrados na primeira leitura.

    Essa desaceleração veio de uma redução dos gastos das famílias, o que pode indicar uma perda de ímpeto na inflação, isso após a percepção generalizada de que os preços estão resistindo em voltar para a meta de 2% ao ano.

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    Nesta sexta, o dado mais importante será a divulgação do PCE de abril, justamente o índice de inflação usado pelo Fed para avaliar se a política monetária está levando a inflação para a meta. Investidores andam tão arredios com a inflação persistente que já jogaram a aposta do primeiro corte nos juros americanos para novembro, e não mais setembro. Ainda assim, vale lembrar que essa posta muda dia a dia, conforme as notícias avançam.

    Mesmo com as mudanças nas apostas para corte de juros, as bolsas americanas devem fechar o mês com alta robusta. O S&P 500 avança 5,27% até o dia 30. O índice de tecnologia Nasdaq acumula alta de mais de 8%.

    Já no Brasil, a história do Ibovespa em maio é catastrófica: o índice acumula queda de 1,43% e está no pior patamar do ano. A última vez que o índice brasileiro havia ficado abaixo dos 123 mil pontos havia sido em novembro do ano passado.

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    O último pregão do mês tem tudo para ser melancólico. Os futuros americanos começam a manhã em baixa, enquanto o EWZ opera estável. O fim de maio marca o começo do verão do hemisfério norte, quando o período de férias leva a uma queda no volume de negócios em Wall Street. E historicamente as bolsas tendem a fechar o mês em baixa, tanto que consolidou-se no mercado o “sell in May and go away”. Os brasileiros começam a se questionar se essa deve ser a tendência também para o inverno no hemisfério sul.

    Agenda do dia

    9h30: Inflação (PCE- Estados Unidos) de abril
    19h15: Raphael Bostic (Fed/Atlanta) profere palestra

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