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Troca de cadeiras expõe crise na Disney

Bob Chapek, que implementou políticas de gênero é demitido após resultados financeiros ruins; Bob Iger volta ao cargo

Por Luana Zanobia Atualizado em 21 nov 2022, 17h10 - Publicado em 21 nov 2022, 15h34
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  • LAKE BUENA VISTA, FL - JULY 11: In this handout photo provided by Walt Disney World Resort, Mickey Mouse pauses on Main Street, U.S.A. just before sunrise at Walt Disney World Resort on July 11, 2020 in Lake Buena Vista, Florida. (Photo by Kent Phillips/Walt Disney World Resort via Getty Images)
    LAKE BUENA VISTA, FL - JULY 11: In this handout photo provided by Walt Disney World Resort, Mickey Mouse pauses on Main Street, U.S.A. just before sunrise at Walt Disney World Resort on July 11, 2020 in Lake Buena Vista, Florida. (Photo by Kent Phillips/Walt Disney World Resort via Getty Images) (Kent Phillips/Walt Disney World Resort/Getty Images)

    O executivo Bob Chapek, nomeado para o cargo de CEO da Disney em fevereiro de 2020, foi demitido, segundo decisão anunciada no domingo, 20, pela presidente do conselho de administração da Disney, Susan Arnold. Após pouco mais de dois anos no comando, os resultados financeiros da companhia pioraram com as ações acumulando queda de 30% nesse período. O cargo voltará a ser ocupado pelo ex-presidente Bob Iger, recém-aposentado que comandou a empresa por 15 anos antes de passar o bastão para Chapek.

    Chapek conduziu a empresa nos anos difíceis da pandemia, quando os parques ficaram fechados por quase um ano. Apesar da crise, foram os resultados abaixo do esperado do último balanço trimestral, divulgado há poucos dias, que incentivaram a demissão. Em junho, o conselho havia estendido em votação unânime o contrato de Chapek por três anos. O executivo também foi responsável por implantar políticas de gênero e cotas raciais na programação e na política de recursos humanos da empresa. A Disney esteve em meio a uma briga com republicanos conservadores do estado da Flórida ao se posicionar contra a lei “Don’t Say Gay” (“Não Diga Gay”, em tradução livre), que proíbe a discussão sobre orientação sexual ou identidade de gênero nas salas de aula. “O conselho concluiu que, à medida que a Disney embarca em um período cada vez mais complexo de transformação da indústria, Bob Iger está em uma posição única para liderar a empresa nesse período crucial”, disse Susan Arnold, presidente do conselho da Disney, em comunicado.

    Apesar de ter reportado lucro de 12,1 bilhões de dólares no terceiro trimestre, valor 56% maior do que no período anterior, as perdas no negócio com streaming não estão compensando os fortes resultados dos parques temáticos. A plataforma Disney+ encerrou o período com 164,2 milhões de assinantes, um adicional de 12,1 milhões, bem maior que o esperado pelo mercado, de 8 milhões. Mas, os analistas não consideram os resultados animadores diante à perda de mercado pelos demais streamings.

    A companhia reportou prejuízo de 1,47 bilhão de dólares com a plataforma de streaming, acima da estimativa de 1 bilhão de dólares dos analistas, sendo esse prejuízo quase duas vezes maior ao do mesmo período do ano anterior. Desde que o Disney+ foi lançado há três anos, a Disney já perdeu mais de 8 bilhões de dólares com o segmento de streaming. Após o anúncio da volta do veterano ao cargo, as ações da Disney dispararam quase 10% na abertura de mercado. Os papéis negociam na tarde desta segunda-feira, 21, com alta de 5%.

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