Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Toys ‘R’ Us, maior rede americana de brinquedos, pede falência

O pedido de falência atinge apenas as lojas dos EUA e Canadá; estão fora do processo as operações em outros mercados

Por Da redação
Atualizado em 19 set 2017, 12h57 - Publicado em 19 set 2017, 12h51
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Afundada em dívidas, a Toys “R, maior rede americana de brinquedos, recorreu ao capítulo 11 da lei de proteção de falências – permite que a empresa continue funcionando enquanto negocia com seus credores. A medida ilustra as dificuldades do varejo tradicional para enfrentar as mudanças impostas pelo comércio eletrônico.

    “O grupo vai reestruturar sua dívida existente e criar uma estrutura de capital saudável para poder investir em seu crescimento a longo prazo e concretizar a aspiração de levar brinquedos para as crianças”, informa comunicado da Toys “R” Us.

    O texto destaca que as operações fora dos Estados Unidos e Canadá, incluindo as quase 255 lojas sob licença e empresas conjuntas na Ásia, não fazem parte do processo de falência.

    “Ao lado de nossos investidores, nosso objetivo é trabalhar com os detentores de dívidas e outros credores para reestruturar os 5 bilhões de dólares de dívida a longo prazo em nosso balanço, o que nos dará maior flexibilidade financeira para investir em nosso negócio, continuar melhorando a relação com o cliente em nossa lojas físicas e na internet e fortalecer nossa posição competitiva”, afirma Dave Brandon, presidente e diretor executivo, no comunicado.

    Vários credores, incluindo o JPMorgan, aceitaram injetar no grupo mais de 3 bilhões de dólares para melhorar imediatamente a saúde financeira da empresa e acompanhar as operações durante o curto processo de supervisão. Mas esses anúncios não foram suficientes para convencer a agência financeira SP Global Ratings, que degradou a nota da dívida da Toys “R” US a CCC-, mergulhando-a ainda mais na categoria especulativa.

    Continua após a publicidade

    As quase 1.600 lojas Toys “R” Us e Babies “R” Us no mundo, “a grande maioria delas rentáveis”, devem operar de modo habitual. Além disso, os clientes poderão recorrer aos sites toysrus.com e babiesrus.com, a fim de recuperar seu atraso no comércio online.

    Com vendas de cerca de 11,5 bilhões de reais em 2016, a Toys “R” Us está atrás das gigantes do varejo americanas, como Wal-Mart e Target.

    No setor dos brinquedos, onde Toys “R” Us é número um do mundo com uma participação de mercado superior a 23%, as dificuldades são particularmente maiores para as lojas físicas. Suas vendas caíram em um quarto entre 2011 e 2016, segundo dados da empresa Euromonitor.

    Continua após a publicidade

    Além das condições de mercado, a Toys “R” Us, que registrou uma perda líquida de 163 milhões de dólares em seus últimos resultados trimestrais, enfrenta desafios específicos para sua história recente, em particular um endividamento maciço.

    Para um grupo deste tamanho, tem a particularidade de não estar cotado na bolsa de valores. Esta situação está ligada à sua aquisição em 2005 por vários fundos, incluindo KKR e Bain Capital.

    A rede, presente nos Estados Unidos e em outros 38 países, se une assim a outras lojas que tentam competir com os novos modos de consumo desenvolvidos por empresas como a Amazon. A empresa tem 65.000 funcionários no mundo.

    (Com AFP)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.