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SouthRock poupa Subway em pedido de recuperação judicial

Rede de fast food ficou de fora da reestruturação e diretor promete expansão da marca no Brasil

Por Pedro Gil 1 nov 2023, 17h59
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  • A SouthRock, operadora dos restaurantes das marcas Starbucks, Eataly e Subway no Brasil, anunciou na noite desta terça-feira, 31, que entrou com um pedido de recuperação judicial com dívida estimada em 1,8 bilhão de reais.

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    Apesar de estar listada como uma das empresas do portfólio, a Subway não faz parte do pedido de recuperação judicial por uma “decisão de negócios” da SouthRock. Ou seja: a rede de fast food é, possivelmente, superavitária.

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    “Enfrentando os atuais desafios e condições de mercado, a SouthRock, operadora líder de restaurantes multimarcas no Brasil, solicitou Recuperação Judicial para proteger financeiramente algumas de suas operações no país. A decisão, que envolve determinadas marcas do portfólio da empresa, não se aplica à Subway”, diz William Giudici, diretor da lanchonete no Brasil, em nota aos franqueados. “SouthRock segue comprometida em continuar trabalhando em estreita colaboração com seus parceiros comerciais para criar as condições necessárias para seguir desenvolvendo e expandindo Subway e as marcas que opera no Brasil ao longo do tempo”, completa.

    A decisão de deixar certos núcleos de um negócio fora de um pedido de recuperação judicial não é incomum. Por exemplo, o Grupo UTC, afligido pela Lava-Jato, entrou em concordata em 2017 e não incluiu a Cliaporto, empresa de operação portuário do grupo, no pedido.

    O que chamou atenção de quem acompanha o setor é o pedido de recuperação judicial em si. Isso porque não é comum que escritórios de private equity apelem a esse tipo de ferramenta para escapar de crises financeiras. Grupos do tamanho da SouthRock podem acessar fundos internacionais e recompor dívidas ou, em último caso, recorrer a “fundos abutres” para reestruturar a dívida. Ou seja: a empresa enrolada vende a operação problemática para o tal fundo e ele entra com o pedido de recuperação. “Não é fácil private equity pedir diretamente recuperação porque isso mancha a reputação e dificulta novas captações”, revela fonte que acompanha de perto o setor.

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