Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Rodrigo Maia desobstrui projeto da Nova Lei do Gás na Câmara

Matéria estava parada na Câmara há meses; governo acredita em revolução no mercado com aprovação do PL 6.407

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jul 2020, 11h40 - Publicado em 20 jul 2020, 11h28
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), definiu um novo relator para a Nova Lei do Gás (PL 6.407), que tramita na casa. Maia aceitou a indicação do governo e definiu o deputado Laércio Oliveira (PP-SE), que já relatou o tema nas comissões internas da Câmara. Com a nomeação, Maia desobstruiu o andamento da matéria, que estava há mais de um mês parada e que gerava a reclamação do setor.

    A contrapartida de Maia para liberar o andamento do PL foi o encontro entre o Poder Executivo com o consultor Adriano Pires. A reunião aconteceu na semana passada. Maia é contrário ao texto atual, que, segundo o governo, quebra o monopólio da Petrobras sobre o mercado de comercialização de gás natural.

    Segundo Adriano Pires, que confirmou a conversa, o texto não prejudica o setor, mas deixa de aproveitar as oportunidades que um novo marco legal poderia proporcionar. Ele afirma que o texto não permite a atração de investimentos, o aumento da oferta de gás, o crescimento da capilaridade da infraestrutura no interior do país e não conquista os novos mercados. “Precisamos de alguns artigos, poucos, para criar um marco que gere um programa amplo, uma espécie de ‘gás para todos’, para interiorizar o gás no país”, afirma Pires.

    O projeto já está disponível para ser deliberado no plenário da Câmara. O deputado relator, Laércio Oliveira, é a favor do texto atual e está alinhado com os ministros Paulo Guedes, da Economia, e Bento Albuquerque, de Minas e Energia. Enfrentará, no entanto, a ofensiva de Maia, que prefere aumentar o escopo do projeto.

    Continua após a publicidade

    Um dos pontos de maior atrito entre Executivo e Legislativo está no aumento das usinas termelétricas inflexíveis — que nunca deixam de operar. Atualmente, a maioria das termelétricas funcionam no modelo “disponibilidade”, ou seja, quando são necessárias suas ativações para impedir a queda da produção de energia elétrica. Ao aumentar a presença delas na matriz energética, aumentaria a necessidade de gás, o que, na visão de Maia e Pires, elevaria o interesse de investidores na produção, transporte e distribuição de gás.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.