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Receita investigará auditores que instauraram apuração contra Gilmar

Relatório aponta para uma variação patrimonial sem explicação de 696.396 mil reais

Por André Romani Atualizado em 9 fev 2019, 11h05 - Publicado em 9 fev 2019, 10h52
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  • O secretário Especial da Receita Federal, Marcos Cintra, determinou que a Corregedoria da Receita Federal inicie imediatamente a apuração das condições em que auditores instauraram investigação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, por indícios de lavagem de dinheiro. A informação foi divulgada em nota no site do Ministério da Economia e ratificada pelo ministro da pasta, Paulo Guedes.

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    Na prática, o que ocorre é uma investigação da investigação. A determinação veio após um pedido oficial do presidente do STF, ministro Dias Toffolli, por “providências cabíveis” sobre o caso.

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    Na sexta-feira 8, a coluna Radar, de VEJA, noticiou que a Receita abriu um trabalho para identificar focos de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência do ministro Gilmar Mendes e de sua mulher, a advogada Guiomar Mendes.

    O relatório de maio de 2018 aponta uma variação patrimonial de 696.396 reais do ministro em 2015 e relata “indícios de lavagem de dinheiro” nas contas de Guiomar.

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    Embora a movimentação financeira do casal seja alta (apenas em 2016, foram 17,3 milhões de reais), especialistas ouvidos pela coluna acharam a conclusão do relatório precipitada.

    Ao Estadão, o ministro disse que a Receita não pode ser convertida em uma Gestapo, em referência à polícia do regime nazista que investigava e torturava opositores.

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    “A Receita não pode ser convertida numa Gestapo ou num organismo de pistolagem de juízes e promotores”, disse Gilmar. “Agora, se eles fazem isso com ministro do STF, o que não estarão fazendo com o cidadão comum?”, completou.

    Já Guiomar disse estar “perplexa” e “indignada” e que sua atuação profissional “sempre se pautou pelo respeito às instituições e àqueles que as integram e pela observância aos valores éticos e morais inerentes ao exercício da advocacia.” Ela colocou a disposição suas movimentações bancárias.

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