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‘Quase me indiquei para a cadeira’, ironiza Haddad sobre presidência do BC

O Ministro da Fazenda foi o último a falar no primeiro dia de Expert XP 2024

Por Juliana Machado 30 ago 2024, 19h23
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  • Brasília (DF), 28/12/2023 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista coletiva à imprensa, em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    "Estou bastante tranquilo de que as coisas vão convergir para terminar o ano bem", afirma Haddad em evento da XP (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    As críticas tecidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fazem parte do jogo de assumir uma vida pública, e o trabalho do BC é “mais fácil” do que o trabalho do Ministério, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na tarde desta sexta-feira.

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    “Eu quase me indiquei para o BC para trocar de cadeira, porque acho mais fácil, é um desafio ser ministro da Fazenda”, ironizou Haddad, durante evento organizado pela XP em São Paulo. “Não me sinto atacado pelas críticas feitas à política fiscal, por exemplo. É natural, é da vida pública estar em escrutínio permanente. Numa democracia, meu trabalho é avaliado todo dia.”

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    Questionado pelo mediador do painel, José Berenguer, CEO do Banco XP, sobre os motivos para indicadores de mercado — como os juros futuros e o Ibovespa — não refletirem o cenário macro positivo do Brasil, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e queda do desemprego, Haddad afirmou que “a comunicação do governo às vezes peca”, cobrando seu preço.

    “Outra coisa é a transição do BC. É o primeiro governo que passa por mudanças. Houve mudança do regime de metas, vai mudar o presidente do BC, tem incertezas nas medidas fiscais, é um pouco natural [o descolamento do mercado]”, afirmou. “Mas estou bastante tranquilo de que as coisas vão convergir para terminar o ano bem, com bolsa subindo, PIB reajustado para cima, baixo desemprego e inflação dentro da meta.”

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    O ministro também afirmou que não vê motivos para o Brasil crescer menos do que a média mundial e que, se a desoneração da folha de pagamentos não tivesse sido implementada, “teríamos um orçamento equilibrado”. “Politicamente, não foi possível, eu forcei o que eu pude”, declarou. “Os benefícios seriam inestimáveis se tivéssemos tomado essa providência, retomaríamos o grau de investimento do Brasil. Eu perdi as brigas com o Congresso quando revi as metas para 2025, 2026 e 2027, mas, no que depender de mim, o arcabouço está estabilizado.”

    O ministro também fez comentários a respeito do vale-gás, afirmando que o nível de desconto para as famílias não está definido e ainda será discutido. “Vamos nos debruçar sobre isso. É um caso para atender a uma camada social específica que o presidente Lula quer. Vamos fazer de forma a equacionar isso [com a necessidade de arrecadação].”

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