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Produção menor de veículos puxou recuo na indústria

Por Daniela Amorim Rio – O recuo de 11% na produção de veículos automotores na passagem de agosto para setembro exerceu o principal impacto negativo sobre o resultado geral da indústria brasileira no período, que registrou retração de 2,0%, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de veículos […]

Por Da Redação
1 nov 2011, 09h09
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  • Por Daniela Amorim

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    Rio – O recuo de 11% na produção de veículos automotores na passagem de agosto para setembro exerceu o principal impacto negativo sobre o resultado geral da indústria brasileira no período, que registrou retração de 2,0%, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de veículos teria sido impactada pela concessão de férias coletivas, que atingiu várias empresas do setor.

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    “Muito dessa queda da indústria está vinculada ao recuo do setor de veículos automotores. Muitas fábricas tiveram paralisação. Algumas ficaram dois ou três meses paradas. Isso acabou afetando não só a produção de automóveis, mas também a produção de bens de capital, porque afeta a produção de caminhões e veículos de transporte”, explicou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Macedo disse que as paralisações ocorreram devido aos estoques em níveis bem acima que o desejado. “Ninguém vai parar a produção sem ser necessário”, acrescentou.

    Também tiveram influência negativa relevante sobre o total da indústria produtos do fumo (-30,6%), devolvendo parte do crescimento de 51,5% assinalado no mês anterior; material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-13,6%); máquinas e equipamentos (-4,1%); edição e impressão (-5,0%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,0%); e outros equipamentos de transporte (-4,5%).

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    Por outro lado, entre as atividades que ampliaram a produção, os desempenhos de maior importância para o resultado global foram observados em alimentos (3,3%), outros produtos químicos (4,2%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (9,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (2,1%).

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    Movimento generalizado

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    Apesar das perdas mais intensas nos setores associados à produção de bens de consumo duráveis (automóveis) e de bens de capital (caminhões), o recuo de 2,0% na produção industrial brasileira em setembro foi um movimento generalizado, que atingiu 16 dos 27 ramos industriais e três das quatro categorias de uso.

    Entre as categorias de uso, houve forte recuo na produção de bens de consumo duráveis (-9,0%) e de bens de capital (-5,5%). O primeiro segmento acumula perda de 12,8% apenas nos dois últimos meses de queda na produção, enquanto o setor de bens de capital eliminou o ganho de 3,0% acumulado entre junho e agosto deste ano.

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    Já o setor de bens de consumo semi e não duráveis teve retração de 1,3% em setembro ante agosto, após ter registrado um recuo de 0,9% em agosto ante julho. O setor de bens intermediários, por sua vez, repetiu o patamar do mês anterior (0,0%) e foi o único que não assinalou resultado negativo neste mês.

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