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Produção da indústria extrativa cai 14,8% após tragédia de Brumadinho

Apesar da queda no setor, a indústria brasileira em geral registrou crescimento de 0,7% em fevereiro

Por Da redação
Atualizado em 2 abr 2019, 15h04 - Publicado em 2 abr 2019, 09h55
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  • Após a tragédia na barragem da Vale em Brumadinho (MG), em 25 de janeiro, a produção da indústria extrativa despencou 14,8% em fevereiro em relação a janeiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira, 2.

    O rompimento da barragem deixou 217 mortos e 84 pessoas ainda estão desaparecidas, segundo o último balanço divulgado pela Defesa Civil de Minas Gerais.

    Essa é a maior queda registrada pelo setor desde 2002, quando teve início a Pesquisa Mensal do Comércio. Em novembro de 2015, quando houve o desastre em Mariana, a produção extrativa caiu 11%.

    Após o acidente, a produção em diversas minas foi afetada por causa da questão de segurança. A Vale desativou dez barragens com estrutura semelhante à que se rompeu em Brumadinho. Na segunda-feira, a Agência Nacional de Mineração interditou 56 barragens em todo o país.

    Em todos os segmentos, o resultado industrial brasileiro de fevereiro foi positivo: alta de 0,7% em relação a janeiro. Em relação a fevereiro do ano passado, o crescimento foi de 2%.

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    Ainda entre as atividades, as principais influências positivas vieram da produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,7%), produtos alimentícios (3,2%) além de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,3%).

    “A alta bem disseminada na produção de fevereiro ainda guarda uma relação com o efeito-calendário, já que em 2019 o mês teve dois dias úteis a mais do que fevereiro de 2018, com o feriado de Carnaval transferido para março”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

    Na comparação com fevereiro de 2018, o crescimento industrial para o mês foi de 2,0%, após três meses de taxas negativas consecutivas. Apesar do crescimento, a indústria ainda tem queda de 0,2% no acumulado do ano (janeiro e fevereiro de 2019).

    Entre as quatro grandes categorias econômicas, os destaques positivos foram para os Bens de Capital, grupo que subiu 4,6% em relação a janeiro e 7,0% ante fevereiro de 2018. Também tiveram alta nas duas comparações os bens de consumo duráveis (3,7% e 12,2%) e os semi e não duráveis (0,7% e 3,2%). O único perfil negativo foi o do setor produtor de bens intermediários (-0,8% e -0,4%), no qual se encontra a atividade das indústrias extrativas.

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