Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

PIB: Com volta do investimento, economia segue em recuperação

Especialistas ouvidos por VEJA consideram que as condições da economia permitem aumento do consumo, e que resultado menor é por queda na agricultura

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h44 - Publicado em 1 dez 2017, 11h58
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2017 foi considerado estável (0,1%) em relação ao trimestre anterior. O número representa uma queda em relação às divulgações anteriores — que tiveram altas de 1,3% e 0,7%, segundo os dados revisados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira.

    Mas apesar da diminuição no ritmo, a economia segue na trajetória recuperação, ainda que fraca, segundo especialistas ouvidos por VEJA. O consumo segue em alta, e um dos destaques no período é a volta dos investimentos.

    Principal motor da alta no primeiro trimestre — e que também teve desempenho bom no segundo — o setor agropecuário apresentou recuo de 3% nos três meses até setembro. Para o analista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Julio Megreb os resultados fortes no começo do ano aconteceram graças à safra recorde e distorceram a comparação. “Quando excluímos o resultado negativo desse segmento, o crescimento é da ordem de 1,2%. Isso mostra que a recuperação está difundida”, afirma.

    Ainda do lado da produção, os setores de serviços e a da indústria registraram maior atividade nos três meses encerrados em setembro do que nos imediatamente anteriores — altas de 0,6% e 0,8%, respectivamente. Os serviços, que respondem por quase dois terços da economia nacional, tiveram alta pelo terceiro trimestre seguido neste tipo de comparação. Já o setor industrial se recuperou após uma queda no período anterior, puxado pela indústria de transformação.

    Consumo

    Ao se analisar o desempenho da economia pelo lado do consumo, o grande destaque foi a volta dos investimentos para o campo positivo (1,6%) pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2013. Segundo o analista em macroeconomia da consultoria Tendências Bruno Levy o número indica que há substituição de equipamentos defasados mas também investimentos feitos para aumentar produção. “Tem empresas olhando para a frente e esperando uma demanda mais forte”, explica.

    Continua após a publicidade

    Para os especialistas, os dados divulgados hoje indicam que as condições continuam favoráveis para que as famílias aumentem o consumo. Esse indicador subiu 1,2%, a terceira alta seguida. Dentre os motivos estão a inflação em patamares baixos e o aumento da massa salarial — rendimentos pagos ao total de trabalhadores, influenciado também pela queda no desemprego.

    A avaliação é de que o impulso dado pela liberação dos recursos das contas inativas do FGTS — que injetou 44 bilhões na economia — teve impacto pontual e mais forte nos trimestres anteriores. A expectativa é de que a queda na taxa básica de juros (Selic) nos últimos meses dê suporte à redução do endividamento e permita expansão de crédito.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.