A Polícia Federal realizou nesta terça uma ação para desarticular um esquema suspeito de fraudar investidores com a promessa de que obtivessem ganhos milionários. Três pessoas foram presas temporariamente e mais de 1 milhão de reais em espécie e 200 quilos de pedras preciosas foram apreendidos na Operação Ouro de Ofir, deflagrada em Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal. No total, foram emitidos também quatro mandados de prisão temporária, onze de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva.
Segundo as investigações, o grupo prometia às vítimas o pagamento de rendimentos de uma suposta mina de ouro que já havia sido explorada há muito tempo, mas que os valores de comissões para a revenda estariam sendo repatriados e cedidos, vendidos ou até mesmo doados a terceiros. Outra promessa era a liberação de um antigo título público, uma Letra do Tesouro Nacional (LTN). O grupo pedia um pagamento em troca do serviço, que seria referente a custos operacionais.
De acordo com a PF, os envolvidos usavam documentos falsificados de instituições públicas, como o Banco Central, e apresentavam empresas como nome de Operação SAP e Aumetal para dar credibilidade ao golpe. Os ganhos prometidos eram de mais de dez vezes o valor investido. A Receita Federal, que também participou da operação, indicou que o patrimônio de um dos envolvidos teve evolução d
O nome da Operação Ouro de Ofir é baseado em uma cidade mitológica, citada na Bíblia, da qual seria proveniente um ouro de maior qualidade e beleza. Contudo, não há registro de que essa cidade ou o material proveniente dela tenha sido encontrado.