Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pezão se reúne com Levy e defende volta da CPMF ‘compartilhada’

Governador do Rio de Janeiro diz que maioria dos governadores aceitará apoiar novo imposto se houver contrapartida a Estados e municípios

Por Ana Clara Costa, de Brasília
16 set 2015, 14h55
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), reuniu-se na manhã desta quarta-feira com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para tratar do apoio do governo estadual ao projeto de recriação da CPMF. Em seguida, Pezão encontrou-se com deputados da base aliada no Congresso e afirmou que “a maioria” dos governadores concorda com a volta do imposto, desde que a arrecadação seja compartilhada com Estados e municípios. O governador acenou para a defesa da alíquota maior, de 0,38%, caso o pleito de partilha seja atendido: “Eu sou favorável a que ela tenha esse destino. Tem de escutar esse Congresso e ver se tem margem para levarmos nossa proposta para elevar para 0,38%, junto com esses municípios”.

    Publicidade

    Pezão deve se reunir com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ainda nesta quarta para fazer a defesa do imposto, alegando que a medida aliviará o desequilíbrio fiscal nos Estados. “Todos os governadores vão abrir esses números e mostrar que precisam ter uma fonte maior de receita”, afirmou. Na Câmara, o governador disse que a CPMF só caiu em 2007 porque não era compartilhada com Estados e municípios, sinalizando que o apoio político estadual será essencial para que o governo consiga avançar nos diálogos sobre a volta do imposto. Pezão disse que ouviu retorno positivo de inúmeros governos, como o do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, Marconi Perillo, de Goiás, e José Ivo Sartori, do Rio Grande do Sul.

    Publicidade

    Na noite de segunda-feira, logo após o anúncio do pacote de cortes de gastos e aumento de impostos, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se com 19 governadores para propor uma alíquota maior da CPMF, de 0,2% para 0,38%, e que seria compartilhada com os Estados. A estratégia é angariar apoio político para que os governadores pressionem o Congresso a aprovar as medidas. Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), a proposta dos Estados é elevar a alíquota da CPMF para que 0,18% fiquem com os governos regionais e para que os recursos sejam direcionados não só para a Previdência, mas também para gastos com a saúde.

    Na terça-feira, a presidente também discutiu o pacote de ajuste com deputados e senadores da base aliada, mas as conversas encontram obstáculos não só na deteriorada base de apoio, como também na própria ala petista, que ainda não decidiu se encampará o discurso do governo na articulação para aprovar a CPMF.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Como a volta do imposto precisará vir acompanhada de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), o governo precisa angariar ao menos 60% dos votos de senadores e deputados para conseguir aprovar a volta do imposto do cheque. Isso significa pelo menos 308 dos 513 votos na Câmara e 49 dos 81 no Senado.

    Leia mais:

    Publicidade

    Minha Casa Minha Vida 3 vai começar com “cuidado”, diz Dilma

    Continua após a publicidade

    Levy: “CPMF é imposto pequenininho e rico e pobre pagam”

    Publicidade

    Nem os petistas acreditam que a CPMF seja aprovada

    (Com Reuters)

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.