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Petrobras e Vale avaliam parceria para projeto em SE

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Petrobras e a mineradora Vale estão avaliando a possibilidade de uma associação para explorar potássio e petróleo na mesma área, em projeto bilionário em Sergipe, informou o presidente da petroleira, José Sergio Gabrielli, nesta terça-feira. “Estamos discutindo questões técnicas de cavernas e poços, como combinar risco de gás com […]

Por Da Redação
20 dez 2011, 15h18
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  • RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Petrobras e a mineradora Vale estão avaliando a possibilidade de uma associação para explorar potássio e petróleo na mesma área, em projeto bilionário em Sergipe, informou o presidente da petroleira, José Sergio Gabrielli, nesta terça-feira.

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    “Estamos discutindo questões técnicas de cavernas e poços, como combinar risco de gás com risco de produção de potássio. São problemas técnicos”, afirmou Gabrielli a jornalistas durante encontro de final de ano com a imprensa na sede da empresa, no Rio. “Evitar explosão é um dos problemas principais, exatamente por isso que é problemático”, acrescentou.

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    A Vale tem interesse em implementar um grande projeto de produção de potássio em área no Sergipe cujos direitos de exploração estão em poder da Petrobras. Na mesma área está localizado o campo de Carmópolis, o segundo maior produtor de óleo em terra, onde a Petrobras já explora petróleo há décadas.

    Indagado por esta reportagem sobre a possibilidade de a Petrobras abrir mão do petróleo ali, o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella, foi contundente ao afirmar que a premissa básica do negócio é que a produção de petróleo é prioritária.

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    “A Petrobras certamente não vai abrir mão dos volumes que têm naquela área de Carmópolis em que se sobrepõem a possibilidade de lavra de sais de potássio e petróleo”, respondeu Estrella.

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    “O que está se vislumbrando e estudando é a possibilidade de lavra de potássio e petróleo concomitantemente. Mas isso vai demorar um certo tempo porque envolve parte técnica muito sofisticada”.

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    Gabrielli ponderou que a interface entre petróleo e potássio ocorre em área muito pequena em relação à área total que está em discussão com a Vale.

    Segundo uma fonte ligada ao processo, o método de exploração de potássio que a Vale pretende usar na região, de dissolução da rocha de carnalita, pode deteriorar a estrutura que mantém os depósitos de petróleo. Outro problema é que a extração de petróleo e potássio pode ocasionar explosões provocadas pelos hidrocarbonetos.

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    A Vale já tem um contrato de arrendamento com a Petrobras pelo qual produz potássio na região a partir da mina de Taquari-Vassouras.

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    O objetivo da Vale é ampliar a produção de potássio em mais de três vezes a partir da exploração de outras minas que ficam na área da Petrobras.

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    A Vale já explora a mina de potássio arrendada da Petrobras em Sergipe desde 1991 e produz cloreto de potássio a partir dos sais de silvinita, num volume de cerca de 700 mil toneladas anuais.

    Avaliado em cerca de 4 bilhões de dólares, o projeto é considerado pelo governo importante para reduzir as importações de potássio, estimadas em mais de 90 por cento do consumo.

    (Reportagem Sabrina Lorenzi, Rodrigo Viga Gaier e Leila Coimbra)

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