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Petrobras deve reportar perdas de até R$ 28 bilhões em balanço, diz jornal

Segundo estimativa apurada pelo jornal Valor Econômico, a baixa deve ser de, no mínimo, R$ 14 bilhões, e será apresentada de duas formas diferentes

Por Da Redação
14 abr 2015, 13h45
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  • A Petrobras deve reportar perdas de até 28 bilhões de reais em seu balanço referente a 2014, que pode ser aprovado e publicado na quarta-feira da semana que vem, dia 22. Segundo estimativa apurada pelo jornal Valor Econômico, a baixa deve ser de, no mínimo, 14 bilhões de reais, e será apresentada de duas formas diferentes: perdas com corrupção e de valor recuperável de ativos (impairment).

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    Segundo o jornal, a primeira parte, relativa à corrupção, será tratada como correção de erro e terá valor entre 4 bilhões e 8 bilhões de reais. O erro a ser corrigido se refere ao tratamento dos gastos com corrupção como investimento, e não como despesa indedutível. Como base para o cálculo foram usadas as delações premiadas dos executivos envolvidos na Operação Lava Jato.

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    A segunda parcela de baixa contábil, referente ao impairment, deve ficar entre 10 bilhões de reais e 20 bilhões de reais. Neste caso, a estatal deve manter a prática de fazer projeções de fluxo de caixa futuro tendo como base seu parque de refino como única grande unidade geradora de caixa. Isso acabou tendo como consequência o não reconhecimento de baixas referentes às refinarias em construção, como, por exemplo, em Suape (PE) e no Rio de Janeiro.

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    No caso da corrupção, a antiga diretoria da Petrobras chegou á cifra de 4,06 bilhões de reais, usando o porcentual de 3% citado em depoimentos. Desde então, o cruzamento entre as deleções de acusados e outras provadas permitem que haja mais segurança sobre esses valores. A Petrobras deve optar por fazer todo o ajuste no exercício do ano de 2014, sem republicar balanços anteriores.

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    Ainda conforme o Valor, as conversas com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Securities and Exchange Comission (SEC, o órgão regulador do mercado de capitais dos EUA) indicam que os reguladores não serão problema para a publicação dos resultados. A PwC também está confortável com o andamento dos trabalhos e o cenário mais provável é que emita o parecer sem ressalva.

    (Da redação)

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