Pequim tomou de Nova York o título de “Capital Mundial dos Multimilionários”, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira. A cidade chinesa tem agora 100 fortunas superiores a 1 bilhão de dólares. Nova York tem 95.
O número de multimilionários em Pequim aumentou em 32 em relação ao ano passado, enquanto na cidade americana só quatro se somaram ao seleto clube, indica o estudo do Hurun Report, uma publicação que divulga anualmente um censo das grandes fortunas da China. A terceira posição da classificação é ocupada por Moscou, com 66 multimilionários.
“Apesar da desaceleração econômica e da queda das bolsas, a China registrou mais novos multimilionários que todos os outros países do mundo em 2015”, afirma a publicação.
A lista de multimilionários varia segundo as publicações especializadas e os métodos de classificação utilizados, particularmente entre as listas elaboradas por Forbes, Bloomberg e Hurun.
No ano passado, a China – junto de Taiwan, Hong Kong e Macau – superou os Estados Unidos pela quantidade de multimilionários, segundo o Hurun Report. Atualmente há na China 568 multimilionários, 90 a mais que no ano anterior, que acumulam uma riqueza de 1,4 trilhão de dólares. O montante é comparável ao produto interno bruto (PIB) da Austrália. Os multimilionários residentes nos Estados Unidos, por sua vez, são 535, dois a menos que no ano anterior.
Leia mais:
Com um milionário para cada 35 habitantes, Singapura vive ‘boom’ de endinheirados
Pouco mais de 40% dos multimilionários do mundo com menos de 40 anos vivem na China, afirma o relatório do Hurun. O homem mais rico da China, o magnata do setor imobiliário e de entretenimento Wang Jianlin, figura na 21ª posição da lista de grandes fortunas mundiais do Hurun, liderada pelos americanos Bill Gates (Microsoft), Mark Zuckerberg (Facebook) e pelo investidor Warren Buffett.
Entre os multimilionários chineses figuram Jack Ma, fundador do Alibaba, gigante do comércio on-line, e os dirigentes das empresas de tecnologia Tencent e Baidu. A lista também inclui o chefe da Wahaha, produtor de bebidas, e Xiaomi, do setor da eletrônica.
(Com AFP)
O novo plano de Bolsonaro para tentar anistia e disputar eleição em 2026
Apresentadora Christina Rocha é demitida do SBT; saiba o motivo
Pauta-bomba acesa por Pacheco no Senado não terá vida fácil — e com razão
Bolsonaro teme que ofensiva anti-Moro no TSE legitime inelegibilidade
“Não há litígio”, diz Dody Sirena, ex-empresário de Roberto Carlos
