O tenista sérvio Novak Djokovic foi deportado da Austrália após as autoridades do país cancelarem seu visto por duas vezes. O atleta, que não se vacinou contra a Covid-19, enfrentou problemas com as autoridades ao tentar entrar no país para disputar o Australian Open, um dos principais torneios da modalidade. Após perder este duelo, o tenista terá que enfrentar outra partida fora das quadras, desta vez com seus patrocinadores. Um deles, a Lacoste, afirmou nesta segunda-feira, 17, que pretende conversar com o tenista para entender o imbróglio resultante na deportação do número 1 no ranking da ATP.
“Assim que possível, entraremos em contato com Novak Djokovic para revisar os eventos que acompanharam sua presença na Austrália”, disse a marca francesa de roupas em comunicado a imprensa australiana. “Desejamos a todos um excelente torneio e agradecemos aos organizadores por todos os esforços para garantir que o torneio seja realizado em boas condições para jogadores, funcionários e espectadores”, acrescentou.
O contrato de Djokovic com a Lacoste é o mais lucrativo para ele, avaliado em cerca de 9 milhões de dólares, de acordo com a imprensa americana. A Forbes avalia que os contratos de patrocínio do tenista estejam em torno de 30 milhões de dólares. Além da Lacoste, Djoko tem entre os apoiadores a marca de material esportivo Asics e a montadora francesa Peugeot.
O sérvio de 34 anos enfrenta problemas com as autoridades australianas desde 5 de janeiro, quando seu visto foi revogado na sua chegada ao país. A Austrália exige que estrangeiros estejam vacinados para entrar no país, a menos que tenham isenção médica. O tenista conseguiu liberação da justiça do país, possibilitando assim que ele jogasse o torneio, mas as autoridades do governo questionaram novamente o visto de Djokovic, alegando problemas no preenchimento do relatório.