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O impacto do plano de vacinação para as contas do país

O custo de R$ 20 bi do programa já foi liberado pelo governo, mas execução só deve ocorrer no próximo ano

Por Larissa Quintino 22 dez 2020, 17h58
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  • Os gastos com a pandemia do novo coronavírus não terão impacto apenas nas contas públicas deste ano, foi o que informou o Ministério da Economia nesta terça-feira, 22. Segundo a pasta, o gasto total terá impacto primário de 620,5 bilhões de reais, sendo que 31,6 bilhões de reais — ou 5,1% do total — vão afetar o resultado primário do ano que vem. O que ficará para 2021 inclui os 20 bilhões de reais em créditos extraordinários para campanha de vacinação contra à Covid-19.

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    Nas projeções apresentadas pela Secretaria da Fazenda, 588,9 bilhões de reais (ou 8,15% do Produto Interno Bruto) afetarão o rombo deste ano, já o restante (0,4% do PIB) vão afetar os dados do ano que vem.

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    O impacto já está contemplado na projeção do resultado primário, aprovada na Lei de Diretrizes Orçamentárias, de um déficit de 247,118 bilhões de reais para o governo central. Segundo a equipe econômica, além dos 20 bilhões de reais autorizados para o programa de vacinação, os gastos que vão ficar para 2021 incluem 7,7 bilhões de reais associados à secretaria de Trabalho e Previdência, 3 bilhões de reais para a Saúde (entre reabertura de créditos e restos a pagar) e 900 milhões de reais em restos a pagar para o Ministério da Cidadania. No caso da Secretaria do Trabalho, o dinheiro é referente ao BEm, programa de proteção ao emprego. Apesar da vigência do programa se encerrar em 2021, o Ministério explica que a operacionalização de alguns pagamentos e revisões de processos administrativos (de pessoas que tiveram benefício negado e contestaram) deve ocorrer no próximo ano.

    Déficit primário

    Nes projeção para o déficit primário do governo central passou a ser de um rombo de 831,8 bilhões de reais ou 11,5% do PIB. No fim de novembro, essa expectativa era de 11,7% do PIB. A dívida bruta deve encerrar o ano em 93,3% do PIB e a dívida líquida em 66,5% do PIB.

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