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O forte impacto da guerra no sistema de energia do Japão

Aumenta a preocupação sobre a segurança energética da terceira maior economia do mundo

Por Renan Monteiro Atualizado em 2 Maio 2022, 15h38 - Publicado em 2 Maio 2022, 12h49
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  • As consequências da guerra na Ucrânia têm provocado forte abalo no fornecimento de energia no Japão. A geração de eletricidade do país é altamente dependente de combustíveis fósseis importados, em especial o Gás Natural Liquefeito (GNL). Com alta demanda na China, problemas logísticos no fornecimento durante a pandemia e, mais recentemente, as sanções à Rússia, o preço do combustível disparou.

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    Segundo a agência S&P Global Platts, o preço do GNL para o mercado asiático subiu 16%, após a Rússia cortar o fornecimento. Nesta última semana, especificamente para o Marcado Japão-Coreia (JKM), o preço chegou ao valor de 22.599 dólares por milhão de unidades térmicas britânicas (mmBtu). 

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    Agora o governo japonês enfrenta o difícil trabalho de encontrar fontes de energia com menor custo e maior viabilidade, em curto prazo. O país, pobre em recursos naturais, apostou no GNL, tornando-se o segundo maior importador no mundo. Porém, o sistema de energia da terceira maior economia do mundo não estava preparado para os acontecimentos recentes.

    Conforme apuração do The New York Times, na medida em que houve aumento no consumo de GNL nos últimos anos, o Japão manteve usinas de carvão e instalações nucleares fechadas, sobretudo após o colapso de 2011 na estação Fukushima Daiichi. Com a pandemia e a guerra na Ucrânia, mais de 30 outras empresas no ramo da eletricidade de varejo saíram do mercado no país, por não conseguirem manter os preços baixos.  

    O gás natural, até pouco tempo atrás, era a fonte mais acessível e barata para o Japão, além de ter menor impacto ambiental ao ser comparado com outros combustíveis fósseis (como petróleo e carvão) e apresentar maior segurança do que a energia nuclear. Neste momento, a pandemia, e especialmente os eventos geopolíticos recentes, apresentam uma grande barreira nos esforços do governo japonês em atingir a meta de neutralidade de carbono até 2050. 

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