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Nicolás Maduro anuncia aumento de 30% no salário mínimo

Alta entrará em vigor em maio e salário passará de 519 dólares para 674 dólares

Por Da Redação
29 abr 2014, 20h47
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  • O presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou nesta terça-feira um aumento de 30% no salário mínimo e na aposentadoria a partir de maio. Durante encontro da Conferência de Paz da Classe Trabalhadora, evento de nome irônico levando em conta o caos e violência que assolam o país, Maduro também convocou seus apoiadores para uma mobilização no dia 1º de Maio, dia Internacional do Trabalho. O salário atual é equivalente a 519 dólares e vai para 674 dólares.

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    O anúncio ocorre três meses após um reajuste de 10%, precedido pela alta de 56% verificada ao longo de 2013. O momento é oportuno politicamente tendo em vista que o herdeiro chavista perde apoio e popularidade devido aos conflitos violentos dos militares contra a população. Assim, o aumento chega num intento de estancar a fúria dos venezuelanos. Contudo, diante da inflação de 60% acumulada em um ano, o aumento do mínimo se torna mais um agravante para a situação econômica do país.

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    Inflação – O desabastecimento de produtos como leite, café, açúcar, desodorantes e até papel higiênico foram dois dos estopins dos protestos contra o governo, que já deixaram 41 mortos, centenas de feridos e de detidos. Na quarta-feira da semana passada, Maduro anunciou uma nova inspeção a estabelecimentos comerciais do país. O objetivo da ação é verificar se as margens de lucro definidas e os “preços justos” são respeitados – segundo a lógica de Maduro, a inflação e o desabastecimento do país são culpa de uma “guerra econômica”, e não de suas medidas desastradas na condução das finanças venezuelanas.

    Supremo legitima repressão – Em outra ação que indica a interferência de Maduro nos demais poderes do país, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, a mais alta corte do país, determinou na noite de quinta-feira que o direito dos cidadãos de se juntarem em protestos pacíficos “não é absoluto”, além de afirmar que a polícia pode ser acionada para dispersar manifestantes que não pedirem autorização para fazer marchas e manifestações.

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