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Não temos medo das forças de segurança, dizem caminhoneiros

Governo decidiu colocar forças de segurança para desobstruir estradas; caminhoneiros dizem que mesmo assim greve continua

Por Gilmara Santos
Atualizado em 25 Maio 2018, 17h11 - Publicado em 25 Maio 2018, 16h40
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  • Motoristas de carros de passeio e caminhoneiros enfrentam grande congestionamento logo após o pedágio na rodovia Anchieta, sentido Litoral, durante a manhã desta terça-feira (28). Um decreto da Prefeitura de Cubatão restringiu o acesso a dois pátios de estacionamento de caminhões que acessam o porto de Santos
    Paralisação dos caminhoneiros chega ao quinto dia (Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)

    Os representantes dos sindicatos de caminhoneiros disseram que não temem as forças de segurança. Nesta sexta-feira, 25, o presidente Michel Temer resolveu endurecer no tratamento com os caminhoneiros que não aceitaram o acordo negociado na véspera. O acordo previa uma trégua de 15 dias na greve iniciada segunda-feira.

    “Não somos bandidos e não estamos fazendo nada de errado. Por isso não tememos a força nacional. Pelo contrário, eles até nos darão segurança”, ironiza o diretor do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ourinhos (SP), Ariovaldo Almeida Jr.

    De acordo com o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado do Rio de Janeiro, Nélio Botelho, os profissionais estão à margem das rodovias sem obstruir o trânsito para os carros de passeio. “Estamos exercendo o nosso direito de greve. O presidente disse que vai desobstruir, mas não tem estrada obstruída. Nosso movimento é pacífico”, garante o sindicalista.

    “Agora se a força de segurança quiser tirar os caminhões que estão parados sem atrapalhar a locomoção, vamos entregar as chaves e eles podem retirar todos os veículos. São muitos caminhões”, avisa Botelho. “O governo quer resolver o problema na base da violência. Não vamos ceder.”

    O sindicalista disse que agora a pauta de reivindicações inclui também a redução no preço do combustível para a gasolina. “Temos recebido muito apoio da população e não podemos tratar só de um assunto específico. Temos que incluir também a gasolina”, diz Botelho.

    De acordo com ele, a pauta inicial de reivindicações incluía a redução de impostos para todos os combustíveis. “Mas no fim negociaram apenas para o diesel, o que não concordamos”, finaliza Botelho.

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    A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) disse que está preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos e pede que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias.
    Já mostramos a nossa força ao Governo, que nos intitularam como minoria.

    “Conseguimos parar 25 estados brasileiros com mais de 504 interdições. A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria”, diz a nota oficial da entidade.

    De acordo com o comunicado, a categoria está desde outubro do ano passado tentando negociar com o governo. “É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria.”

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