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Na ressaca da Argentina, dólar bate os R$ 4 pelo segundo dia consecutivo

Com guerra comercial no radar e aceleração da inflação dos Estados Unidos em julho, moeda americana continua escalada em relação ao real

Por da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 16h08 - Publicado em 13 ago 2019, 10h45
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  • O dólar abriu o dia operando em alta e bateu os 4 reais na manhã desta terça-feira, 13. Por volta das 10h39, a moeda americana subia 0,56%, vendida a 4,00 reais. No radar, o dia seguinte após a queda do mercado argentino com a derrota do presidente Maurício Macri nas prévias eleitorais, a falta de avanço nas negociações de Estados Unidos e China no contexto da guerra comercial e a aceleração do índice de inflação dos Estados Unidos.

    Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, opera perto da estabilidade. Por volta das 10h39, o indicador subia 0,04%, aos 101.955 pontos.

    A situação na Argentina segue no radar de investidores, após resultado das eleições primárias apontar vitória, por uma larga margem, da chapa composta pela ex-presidente Cristina Kirchner, o que levou a vendas generalizadas de ativos argentinos na véspera.

    “Apesar da volatilidade de curto prazo… o impacto para a economia brasileira como um todo é bastante limitado, e a nossa visão segue construtiva para o Brasil, esperando aceleração do crescimento adiante e juros baixos por mais tempo do que se imagina”, avaliaram economistas da XP Investimentos, em nota.

    Segundo Pablo Spyer, diretor da corretora Mirae Asset, a situação da Argentina repercutiu no câmbio mundial ontem. “A perspectiva da volta dos Kirchner ao poder ainda repercute e traz essa aceleração”.  Spyer chamou atenção ainda para a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que subiu 0,3% em julho. Segundo ele, a aceleração da inflação pode fazer com que ímpeto do Federal Reserve (FED, banco central dos EUA) cortar juros, diminua.

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    O risco de desaceleração global continua no radar. O índice de venda de veículos na China caiu  3,9% em julho ante igual mês do ano passado, trazendo a 13ª queda consecutiva e colocando a desaceleração de um dos maiores mercados de consumo mundial em evidência. 

    (Com Reuters)

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