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Na 12ª queda seguida, mercado financeiro aponta PIB a 1,24% em 2019

Dados divulgados pelo Banco Central, além da revisão da expectativa de crescimento, indicam alta na inflação a 4,07% para este ano

Por Da redação
Atualizado em 20 Maio 2019, 11h00 - Publicado em 20 Maio 2019, 08h56
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  • Analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central revisaram em 0,21 ponto percentual para baixo a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, a economia brasileira deve avançar 1,24% neste ano. Na semana anterior, a previsão era de 1,45%.

    Com essa nova revisão, já são doze semanas consecutivas em que o mercado financeiro prevê crescimento menor. Em janeiro deste ano, analistas chegaram a projetar o PIB em 2,57%.

    Essa nova revisão já era esperada após uma semana marcada por vários sinais negativos para o crescimento da economia. O IBC-Br, uma espécie de “prévia” do PIB, medido pelo Banco Central, mostrou recuo de 0,68% na atividade econômica nos três primeiros meses do ano. O indicador oficial do período, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve ser divulgado no próximo dia 30. O ministro da economia, Paulo Guedes, admitiu que o governo já trabalha com PIB em 1,5% neste ano. A expectativa anterior era de avanço de 2,7%.

    O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. A projeção do mercado para os próximos três anos (2020, 2021 e 2022) é que o número avance 2,50% 

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    Inflação

    Além da queda no PIB, a previsão para inflação também foi revista pelos economistas: de 4,04% para 4,07%. O indicador segue abaixo da meta de inflação estipulada pelo governo, de 4,25%. O índice está dentro da margem de tolerância prevista pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), entre 2,75% e 5,75%, 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

    O mercado também reviu a previsão para o câmbio este ano. A expectativa é de que o dólar comercial feche o ano cotado a 3,80 reais. A projeção anterior era de 3,75. Nesta semana, o BC deve fazer leilão de até 3,75 bilhões de dólares para tentar conter a alta da moeda americana. Na sexta-feira, o dólar comercial fechou a semana cotado a 4,101 reais.

    Na edição dessa segunda do Boletim Focus, o único índice que manteve a estabilidade foi a Selic, taxa básica de juros da economia, mantida em 6,5% para o fim deste ano. A taxa básica está nesse patamar, o menor da história, desde março do ano passado. Os economistas revisaram a taxa de 2020: de 7,5% para 7,25%. O índice de 2021 permaneceu estável, em 8%. Os analistas, no entanto, também alteraram a taxa para 2022: de 8% para 7,5%.

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