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Mulheres são apenas 9% em conselhos de administração no Brasil

Segundo levantamento, apenas dez executivas ocupam cargos importantes na área de governança corporativa em empresas brasileiras

Por Estadão Conteúdo 2 ago 2018, 09h16
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  • A falta de diversidade é o maior desafio nos conselhos de administração das maiores empresas do Brasil, segundo estudo feito pela consultoria SpencerStuart. O levantamento, que compara a realidade das companhias brasileiras a empresas de outros 20 países, mostra que a participação de mulheres como titulares e suplentes de conselhos não chega a 10% no País.

    O presidente da consultoria no Brasil, Fernando Carneiro, diz que há iniciativas para promover a diversidade, principalmente de gênero, mas elas são dificultadas pelo predomínio de profissionais de áreas em que a presença feminina é menor, como a financeira, e a exigência de experiência. “Há uma inércia negativa nessa questão da experiência que precisamos superar”, disse o executivo.

    O estudo, que analisou 187 empresas listadas em Bolsa, mostrou que a presença de mulheres nos conselhos de administração aumentou 15% em 2017, em relação ao ano anterior. Apesar disso, o país tem apenas dez mulheres presidentes de conselho e a participação feminina, de 9,4%, é equivalente a menos da metade da média internacional, de 24,1%.

    No quesito nacionalidade, o levantamento revela que apenas um terço das empresas tem estrangeiros nessas vagas. Eles representam 8,3% do total de conselheiros no país e 14% dos novos indicados no ano passado. Em outros países, a média é de 27%. “A próxima discussão é a diversidade étnica. Nesse ponto, o Brasil também tem muito a melhorar”, diz Carneiro.

    Obstáculos para Mudanças

    A mudança de hábitos, porém, encontra obstáculos. Segundo a copresidente da organização Women Corporate Directors (WCD), Leila Loria, a meta é que todos os recrutadores assumam o compromisso de incluir ao menos uma mulher entre os indicados. Embora as companhias não sejam mais explícitas em relação a preconceitos, Leila diz que elas “recebem uma lista, só escolhem homens e não sabem verbalizar razões”.

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    Para superar essas barreiras, o WCD e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) desenvolveram um programa de monitoria para conselheiras, que já está na terceira turma. Alguns dos principais conselheiros do país, como Pedro Passos, Raul Calfat e Fábio Barbosa, dedicam seu tempo para preparar as 27 selecionadas entre 127 inscritas.

    O interesse foi grande: na última seleção, foi preciso abrir vagas extras. “Escolhemos homens como monitores de propósito. Queremos que eles sejam agentes de mudança”, conta a copresidente da WCD.

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