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Mulheres devem levar até 200 anos para alcançar igualdade de gênero

Levantamento da OIT aponta que a presença de mulheres na direção de empresas cresceu muito pouco nas últimas duas décadas

Por Da Redação
12 jan 2015, 18h00
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  • A presença das mulheres na direção de empresas cresceu tão pouco nas últimas duas décadas, que, no ritmo, atual levaria entre 100 e 200 anos para alcançar a igualdade de gênero nos altos cargos das companhias. Esta é a conclusão de uma publicação apresentada nesta segunda-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que realizou uma pesquisa entre 1,2 mil empresas de 39 países em todas as regiões do mundo.

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    O estudo comprovou que em 30% das empresas entrevistadas não havia nenhuma mulher em sua diretoria e que em 65% das companhias, as mulheres representavam menos de 30% de todos os diretores. Só nos países nórdicos e no Reino Unido, a proporção supera 20%.

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    Países latino-americanos como o Brasil e México, assim como a Espanha, além da China, se encontram no grupo de países onde as mulheres ocupam entre 5% e 10% dos assentos nas diretorias. Chile, Índia, Japão e Rússia estão entre os que essa presença se reduz a menos de 5%.

    Na comparação global, só 5% ou menos dos diretores executivos das principais corporações são mulheres, o que ressalta o fato de que quanto maior é a empresa, menor é a probabilidade de que seja dirigida por uma mulher, segundo a OIT.

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    O estudo da OIT também mostrou a existência de barreiras invisíveis para a ascensão das mulheres empresárias, como as que se concentrem em certos tipos de funções, como recursos humanos, comunicação e administração. A OIT identifica como obstáculos à liderança empresarial das mulheres o fato de que estas têm mais responsabilidades familiares do que os homens. Há ainda o predomínio da cultura empresarial masculina e a falta de estímulo para que os homens peçam licenças relacionadas com suas responsabilidades familiares.

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    Frente a esta situação, recomenda-se às empresas que apliquem “soluções flexíveis” que permitam às mulheres conciliar as obrigações profissionais e familiares, e que estas sejam uma alternativa aos tratamentos ou cotas especiais, que, segundo a OIT, nem sempre são úteis e eficazes.

    (Com agência Efe)

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