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Mourão diz que Previdência terá que ser discutida de novo em seis anos

Segundo ele, o motivo é que a reforma em tramitação no Congresso, com destaques aprovados por deputados, é "boa" e não "ótima"

Por da Redação
Atualizado em 15 jul 2019, 19h44 - Publicado em 15 jul 2019, 16h13
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  • O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta segunda-feira, 15, que em até seis anos a Previdência terá que ser discutida novamente, uma vez que a reforma que tramita no Congresso está encaminhada, porém, “não da forma como nós, governo, gostaríamos”, afirmou o general.

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    “Qual era a primeira coisa para buscar o equilíbrio fiscal? A reforma da Previdência. Felizmente ela está encaminhada. Não da forma como nós, governo, gostaríamos, mas existe um velho aforismo no meio militar que diz que o ótimo é inimigo do bom. Então, vamos ter uma reforma boa, não uma ótima. Daqui a cinco, seis anos, nós vamos estar novamente discutindo isso aí”, disse o vice-presidente, em evento na Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro.

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    As mudanças feitas pelo Congresso na proposta de reforma da Previdência não foram vistas com otimismo pelo governo, já que a economia prevista com as modificações em dez anos caiu para a casa dos 900 bilhões de reais. A proposta enviada aos parlamentares previa 1 trilhão de reais. As mudanças no texto ocorreram primeiro na comissão especial, cujo texto-base foi aprovado em plenário, e depois por meio de destaques trechos votados separadamente.

    A reforma ainda precisa ser aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados para seguir para o Senado. Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o início da última parte da votação deve ocorrer em 6 de agosto, assim que recomeçar o semestre legislativo. A previsão, segundo o deputado, é concluir essa etapa no dia 8 de agosto.O recesso parlamentar inicia-se em 18 de julho, mas o Congresso já está esvaziado.

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    Mourão, que tem evitado falar com a imprensa após críticas internas do governo, foi depois para evento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), também no Rio de Janeiro.

    Venda de estatais e reforma política

    O vice-presidente também saiu em defesa da venda de estatais como maneira de resolver problemas fiscais. “Se a empresa está dando prejuízo e o governo não tem condições de arcar com aquilo, tem que vender.” O vice também declarou que o governo não deve expandir o número de funcionários públicos. “Não vamos contratar ninguém pelos próximos anos. Vamos fazer uma diminuição do tamanho do Estado, de forma branda”, disse Mourão.

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    O general ainda defendeu que o Congresso abrace a pauta da reforma política tão logo sejam concluídas as votações da reforma previdenciária. Mourão argumentou que a fragmentação do Congresso fez com que os partidos políticos deixassem “de representar o pensamento da sociedade como um todo”. “O ideal é que tivéssemos cinco partidos, quando muito sete”, afirmou o vice-presidente.

    (Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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