Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministros dizem que hora de mudar Previdência é agora

Os ministros da Fazenda e do Planejamento defendem que direitos dos aposentados serão cortados num futuro próximo e a economia não se recuperará bem

Por Da redação
Atualizado em 10 abr 2017, 14h25 - Publicado em 10 abr 2017, 12h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A equipe econômica assumiu um tom mais alarmista para sobre necessidade de o Congresso Nacional aprovar a reforma da Previdência agora. Os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento), advertiram que direitos dos aposentados poderão ser cortados num futuro próximo e a economia não se recuperará bem neste ano.

    Publicidade

    As manifestações acontecem dias após o presidente Michel Temer ter cedido aos apelos políticos e aberto mão de importantes pontos da proposta original e que vão reduzir a economia prevista. “Temos a oportunidade de fazer a reforma da Previdência sem cortar direitos”, afirmou Oliveira, acrescentando que, se ela for postergada por mais dois ou três anos, essa “janela se fecha”. Meirelles seguiu na mesma linha: “a solução lá na frente será muito pior”, afirmou ele.

    Publicidade

    Diante da constatação de que não teria condições de aprovar a reforma da Previdência como está, o governo admitiu na semana passada alterar a proposta em pelo menos cinco pontos mais sensíveis, que podem reduzir a economia em 115 bilhões de reais ao longo de dez anos. Também, na última sexta-feira, o governo elevou expressivamente a meta de déficit primário para o governo central em 2018, a 129 bilhões de reais.

    Meirelles disse ainda que a aprovação mais rápida da reforma da Previdência é fundamental para a recuperação da economia em 2017. Já Oliveira destacou que, sem a reforma, os juros estruturais do país serão mais altos e que o governo está propondo uma reforma gradual, que não reduz benefício e não aumenta a carga tributária para os aposentados. “Se não fizermos reforma, em dez anos a Previdência vai responder por 80%das despesas do governo”, e com isso, “o governo estaria inviabilizado”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Segundo o ministro do Planejamento, a proposta é de que o trabalhador rural contribua para Previdência com o equivalente a 5% sobre o salário mínimo (o que corresponderia a 46,85 reais atualmente).

    (Com Reuters)

    Publicidade

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.