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Ministro do STF defende decisão de negar anistia a multas de caminhoneiros

'Quem obstruiu e foi multado tem sua responsabilidade', disse Alexandre de Moraes após audiência pública sobre as punições aos grevistas

Por Agência Brasil Atualizado em 20 ago 2018, 23h55 - Publicado em 20 ago 2018, 21h44
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  • O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse nesta segunda-feira que não podem ser perdoadas as multas aplicadas às transportadoras que não cumpriram a ordem de desbloqueio imediato das rodovias durante a paralisação dos caminhoneiros, em maio.

    O ministro, que é o relator das ações que tratam do assunto, participou de uma audiência pública convocada por ele para embasar sua decisão de mérito das ações nas quais a Advocacia-Geral da União (AGU) obteve liminar para multar as empresas de comércio e de transporte que não liberaram o trânsito nas rodovias do país durante a greve. Em maio, ao atender a AGU, Moraes determinou o pagamento de 715 milhões de reais em multas.

    Em entrevista à imprensa após a reunião, Moraes disse que as multas não podem ser perdoadas. “De forma alguma. Quem obstruiu e foi multado tem sua responsabilidade. Eu salientei desde o início da reunião. Isso será analisado em cada impugnação. Há empresas que fizeram impugnações dizendo, por exemplo, que aquele caminhão é alugado a terceiros. Isso vai ser analisado. O importante é conscientizar todo o setor de transporte de carga, todo o setor de transporte rodoviário, que é direito deles à greve, à liberdade de reunião, à liberdade de expressão, de manifestação, mas sempre respeitando o direito de toda a sociedade”, afirmou.

    Além de recorrer ao STF para tentar evitar o pagamento das multas, as empresas aguardam uma reunião com a AGU, que deve ocorrer na semana que vem, para abrir algum tipo de negociação para o pagamento.

    Durante a audiência pública, uma das entidades que se manifestou a favor do setor foi a Confederação Nacional do Transporte. Segundo Sérgio Antônio Ferreira Victor, representante da confederação, a maioria das empresas não tinha interesse na greve e foi surpreendida pela paralisação.

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    “Não excluo a possibilidade de algumas empresas terem se envolvido na paralisação, mas, certamente, a maior parte das empresas não estava ali envolvida propositalmente, mas se surpreendeu e se viu envolvida nessa situação bastante complicada. Os caminhões ficaram travados no acostamento das rodovias, não tinham como sair, muitos sofrendo ameaças de apedrejamento e corte de mangueiras de ar”, argumentou.

    Após a aplicação das multas, as empresas recorreram ao STF e as petições de cada caso serão analisadas pelo ministro. A data de julgamento ainda não foi definida.

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