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Milho na BMF&Bovespa tem menor preço de 2012

* Contrato setembro tem mínima a R$23,81/saca * Expectativa de safras recordes no Brasil e EUA pressiona Por Gustavo Bonato SÃO PAULO, 28 Mai (Reuters) – O contrato futuro do milho negociado na BMF&Bovespa atingiu nesta segunda-feira o menor preço de 2012, devido às perspectivas de boa oferta do produto no Brasil e nos Estados […]

Por Da Redação
28 Maio 2012, 16h14
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  • * Contrato setembro tem mínima a R$23,81/saca

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    * Expectativa de safras recordes no Brasil e EUA pressiona

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    Por Gustavo Bonato

    SÃO PAULO, 28 Mai (Reuters) – O contrato futuro do milho negociado na BMF&Bovespa atingiu nesta segunda-feira o menor preço de 2012, devido às perspectivas de boa oferta do produto no Brasil e nos Estados Unidos para os próximos meses, disseram analistas.

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    O contrato mais negociado, para setembro 2012, que serve de referência para o período de colheita da safra de inverno, atingiu o nível mais baixo desde que começou a ser negociado, ainda em julho de 2011, chegando a atingir 23,81 reais a saca de 60 kg.

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    Uma das causas da queda na cotação é a boa perspectiva de safra recorde de milho nos Estados Unidos, que começa a chegar ao mercado no segundo semestre. A última projeção do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) é de uma colheita de 375,7 milhões de toneladas.

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    O mercado também considera as notícias de clima favorável às lavouras no cinturão produtivo norte-americano, garantindo que a previsão do USDA deve ser concretizada.

    “No mercado interno, apesar de quebra de safra, será a primeira vez que em 10 anos que a safra total de milho será maior que a safra de soja. Os mapas mostram que não deve haver geada,” disse Steve Cachia, analista de commodities da CerealPar.

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    Alguns analistas já acreditam que a colheita brasileira de milho poderá atingir um recorde de 70 milhões de toneladas, graças ao bom desempenho da segunda safra após uma quebra na primera, enquanto a produção de soja está estimada pelo governo em 66,7 milhões de toneldas.

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    Para Cachia, também não deve ser fácil para os brasileiros competirem com o milho norte-americano. “Deveremos ser menos competitivos que os EUA e por isso deve haver oferta abundante aqui no Brasil. As exportações devem penar no segundo semestre,” completou Cachia.

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    O analista da Terra Investimentos Bruno Perottoni afirma que a queda das cotações do dólar nos últimos dias também influenciou os preços do milho no Brasil.

    “O mercado vinha sustentado acima dos 25 devido ao câmbio”, ressaltou Perottoni, explicando que com a cotação mais alta ainda era interessante exportar o cereal, condição que não está tão favorável após as ações do governo brasileiro para derrubar a cotação da moeda norte-americana.

    O analista afirma que os fundamentos indicam a possibilidade de uma queda ainda maior dos preços do milho. “A gente não sabe onde este mercado pode parar,” disse ele.

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    “A safra de verão 2012/13 (de milho) vai perder muita área,” completou o analista, afirmando que a soja deve ter preços mais atraentes no momento da decisão de plantio.(Edição de Roberto Samora)

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