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Meta, dona do Facebook, demite 11.000 pessoas

Ao todo, 13% da força de trabalho da holding do WhatsApp, Facebook e Instagram foi demitida; ações caíram 71% no ano

Por Larissa Quintino Atualizado em 9 nov 2022, 09h08 - Publicado em 9 nov 2022, 08h52
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  • Mark Zuckerberg
    Meta demite 11.000 trabalhadores e segue tendência de outras big techs (Drew Angerer/Getty Images)

    A Meta, controladora do Facebook, WhatsApp e Instagram, anunciou nesta quarta-feira, 9, a demissão de 11.000 funcionários, o que representa cerca de 13% da força de trabalho da gigante de tecnologia. Além do corte histórico, o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, anunciou o congelamento de contratações até o primeiro trimestre do ano que vem.

    “Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e por como chegamos aqui”, disse Zuckerberg no comunicado. “Sei que isso é difícil para todos e lamento especialmente os afetados.”

    Segundo a Meta, embora as reduções ocorram em toda a empresa, as equipes de recrutamento e negócios foram as mais afetadas e devem ser reestruturadas. Além dos cortes de pessoal, a companhia anunciou uma revisão em gastos com infraestrutura, o que pode sinalizar mais cortes nos próximos meses.  

    Com um tombo de 71% no valor das ações neste ano, a Meta corre para reduzir custos após vários trimestres de lucros decepcionantes e queda na receita. A redução, a mais drástica da empresa desde a fundação do Facebook em 2004, reflete uma forte desaceleração no mercado de publicidade digital, uma economia à beira da recessão e o investimento multibilionário de Zuckerberg em um impulso para a criação do metaverso.

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    Justificativas

    No comunicado que anuncia as demissões, Zuckerberg afirma que a mudança da  realidade macroeconômica global tem grande influência. Ao contrário da aceleração permanente do tráfico web visto com a Covid-19, “a desaceleração macroeconômica, o aumento da concorrência e a perda de sinal de anúncios fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que o esperado. Eu entendi isso errado”. 

    Zuckerberg tem pedido paciência aos investidores enquanto investe bilhões em sua visão para a próxima grande plataforma de computação depois dos telefones celulares: o metaverso, uma coleção de mundos digitais acessados ​​por meio de dispositivos de realidade virtual e aumentada. O esforço requer investimento intensivo em hardware e pesquisa que pode não compensar daqui a muitos anos.

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    Enquanto isso, o crescimento da principal rede social Facebook está estagnando. A empresa está trabalhando para acelerá-lo e continuar a adicionar usuários ao aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram, experimentando um algoritmo mais baseado em interesses e vídeos curtos chamados Reels, para tentar concorrer com o TikTok. Porém, o modelo de publicidade não está plenamente estabelecido. 

    Os cortes na controladora do Facebook é uma tendência em outras big techs. A fabricante de software corporativo Salesforce Inc. disse na terça-feira que cortou centenas de funcionários das equipes de vendas, enquanto Apple, Amazon e Alphabet (controladora do Google) desaceleraram ou interromperam as contratações.

    Na semana passada, o Twitter eliminou 3.700 empregos, cerca de 50% de sua força de trabalho, após a efetivação da compra da rede social pelo bilionário Elon Musk. Musk disse que as medidas são necessárias para conter as perdas na rede social. Mais tarde, ele pediu a alguns trabalhadores demitidos que voltassem.

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