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Marina Silva diz não ver contradição na entrada do Brasil na Opep+

Marina diz participação do Brasil como observador tem potencial de fomentar a discussão sobre transição; Haddad diz não conhecer os termos do acordo

Por Larissa Quintino Atualizado em 1 dez 2023, 14h49 - Publicado em 1 dez 2023, 14h29
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  • A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta sexta-feira, 1º, que não enxerga uma contradição na entrada do Brasil na Opep+, grupo de nações observadoras da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), desde que seja para levar à entidade o debate da economia verde e da descarbonização.

    “Se for para levar o debate da economia verde, da necessidade descarbonizar o planeta, não [vejo problema]”, disse Marina, que estava acompanhada do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A ministra reforçou que a participação do Brasil se daria como observador e não como membro efetivo. Segundo ela, há uma oportunidade de discutir com países produtores sobre a transição energética. “O Brasil pode ter uma matriz 100% limpa e ajuda o mundo a fazer a transição, com hidrogênio verde”.

    Haddad disse desconhecer os termos do convite para que o Brasil integre a Opep+, uma espécie de grupos de nações observadoras da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep). O Brasil foi convidado na última quinta-feira, 30, para integrar o grupo dos maiores produtores de petróleo do mundo.

    Questionado sobre jornalista sobre sua opinião ao convite da Opep ao Brasil, e de uma possível contradição entre a adesão a organização e a posição do Brasil pela transformação energética, o ministro se esquivou e disse que a indústria petrolífera deveria ser a primeira em investir em descarbonização, por ser “uma das grandes responsáveis pelos problemas que estamos enfrentando” em relação às mudanças climáticas.

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    “Eu não conheço os termos do convite e penso que o Brasil terá até junho para responder”, disse. “Eu acredito que a indústria do petróleo é a primeira que tem que investir na descarbonização. Se possível, ampliar muito os investimentos em pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias para ecológica. Ela é uma das grandes responsáveis pelos problemas que a gente está enfrentando.”

    Segundo o ministro, há uma oportunidade do Brasil se inserir no debate e mostrar iniciativas sobre a diversificação de matriz energética e citou a Petrobras como exemplo para empresas do setor. “Já passou de 10% no investimento da Petrobras em energia limpa”, disse. “Nós temos que deixar de consumir petróleo não porque ele vai acabar, mas porque a gente tem outras fontes para usar. Porque, se nós não tivermos usar outras fontes, nós vamos continuar usando aquilo que está matando o planeta.”

    Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é preciso que as grandes economias diminuam a dependência de combustíveis fósseis, enquanto que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates acenou para a entrada do Brasil na Opep+. Segundo o executivo, o Brasil participaria numa posição de observador, sem se sujeitas às cotas de produção.

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