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Maggi diz que sabia que mais casos viriam à tona após Carne Fraca

Segundo ministro da Agricultura, o órgão aumentou as investigações internas após a operação da Polícia Federal ocorrida em março

Por Da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 18h15 - Publicado em 16 Maio 2017, 18h06
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  • O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nesta terça-feira nas redes sociais, que “já sabia” que outros casos de suspeitas de corrupção envolvendo servidores viriam à tona após a Operação Carne Fraca e que, por isso, aumentou o rigor nas apurações internas na pasta que comanda.

    Foi a primeira declaração do ministro sobre a Operação Lucas, deflagrada nesta terça pela Polícia Federal (PF) para desmantelar esquema de pagamento de vantagens indevidas de sete frigoríficos e laticínios à ex-superintendente substituta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Tocantins, Adriana Carla Floresta Feitosa.

    “A Operação Lucas desarticulou um esquema de corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura. Os envolvidos serão afastados imediatamente das funções e serão alvo de auditoria que poderá terminar com a exoneração”, disse. “Já sabíamos que outros casos viriam à tona. Após a Operação Carne Fraca, aumentamos o rigor nas apurações internas”, completou Maggi

    O ministro está em missão oficial na Arábia Saudita, parte de uma viagem justamente  com o objetivo de defender a carne brasileira junto aos mercados estrangeiros. A Operação Carne Fraca fez com que dezenas de países aumentassem as restrições ao produto brasileiro, com alguns inclusive suspendendo temporariamente as compras.

    Pescados

    A PF deflagrou ainda nesta terça a Operação Fugu, que investigou a fraude na importação e processamento de pescado em Santa Catarina, também com o envolvimento de fiscais do Ministério, mas Maggi não fez comentários sobre essa ação. O ministro disse que acompanha o caso do exterior, e que o secretário executivo Eumar Novacki está no Brasil e toma todas as providências sobre o caso.

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    Pela manhã, Novacki afirou que os servidores envolvidos nas operações da PF em Tocantins e em Santa Catarina serão afastados imediatamente das funções e alvo de auditoria que poderá terminar com a exoneração dos cargos públicos. Ainda segundo ele, as investigações ocorrem também de denúncias feitas a partir de apurações internas dentro da Pasta e as já recorrentes feitas pela PF após a Operação Carne Fraca, deflagrada em março.

    (Com Estadão Conteúdo)

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