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Lucro do Bradesco sobe 20%; banco fechará 300 agências em 2020

Ganho líquido no terceiro trimestre é de R$ 6,5 bilhões; fechamento de postos de atendimento é tentativa para aumentar a lucratividade

Por da Redação
Atualizado em 31 out 2019, 15h03 - Publicado em 31 out 2019, 14h20
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  • Agência do banco Bradesco na Avenida Paulista, em São Paulo - 22/01/2018
    Para diminuir as despesas, banco abriu programa de demissão voluntária e fechará agências (Gustavo Luizon/VEJA.com)

    O Bradesco, segundo maior banco privado brasileiro, divulgou nesta quinta-feira, 31, lucro líquido recorrente no terceiro trimestre de 6,542 bilhões de reais, aumento de 19,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o banco, o resultado foi puxado por maiores margens financeiras, crescimento das receitas de prestação de serviços, contribuição das operações de seguros, previdência e capitalização e menos despesas com provisões para perdas com inadimplência, que compensaram o crescimento das despesas operacionais. Entretanto, o banco informou que deve fechar cerca de 300 agências em 2020, para tentar diminuir a despesa e aumentar sua lucratividade. 

    O Bradesco registra neste ano custos acima do esperado, ficando aquém de suas próprias metas e decepcionando investidores. Em janeiro, o banco informou que seus custos aumentariam até 4% em 2019, mas subiram 7,5% nos primeiros nove meses do ano. Isso pesou sobre as ações da instituição na quinta-feira, que caíam 4,35% às 14h15. O Ibovespa operava em queda de 1,46%, aos 106.823 pontos.

    O presidente Octavio de Lazari Junior disse que o banco fechará 150 agências já neste ano. O banco encerrou setembro com 4.567 agências. Lazari afirmou também que um recente programa de demissão voluntária também ajudará a cortar custos. Ele disse que 3.000 trabalhadores já aderiram ao programa, cerca de 3% do seu quadro de funcionários. O Bradesco também vem renegociando melhores condições para contratos de fornecedores e fechado acordos em disputas trabalhistas, segundo o banco.

    A receita das tarifas também ficou abaixo da meta do banco, mas Lazari disse que provavelmente terminará 2019 na faixa de crescimento de 3% a 7% estabelecida no início do ano. O presidente afirmou que espera que o banco registre um retorno sobre o patrimônio em torno de 20% nos próximos trimestres, apesar das taxas de juros mais baixas no Brasil. O Bradesco apresentou rentabilidade de 20,2% no terceiro trimestre.

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    O banco pretende acelerar o crescimento para atingir essa meta. “Ganhos de escala serão essenciais para o banco manter sua lucratividade em meio a taxas de juros mais baixas”, disse Lazari. A carteira de crédito do Bradesco cresceu 3,2% no trimestre, impulsionada principalmente por empréstimos a consumidores e pequenas empresas. Lazari disse que o crescimento do crédito ao consumidor deve manter seu ritmo acelerado nos próximos trimestres.

    Os empréstimos vencidos há mais de 90 dias ficaram em 3,6%, um aumento de 0,4 ponto percentual. O banco disse que o aumento foi causado por problemas com crédito a grandes empresas. As provisões para perdas com empréstimos também aumentaram 4% em relação ao segundo trimestre.

    (Com Reuters)

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