O Banco do Brasil apresentou lucro líquido ajustado de 2,649 bilhões de reais no segundo trimestre deste ano, cifra 47,1% maior que a registrada no mesmo intervalo do ano passado, de 1,801 bilhão de reais. Em relação aos três meses anteriores, quando o resultado foi de 2,515 bilhões de reais, aumentou 5,3%.
Segundo o BB, o desempenho no segundo trimestre refletiu, principalmente, maiores rendas com tarifas e serviços no período e queda dos gastos operacionais no período.
O lucro líquido do BB considerando eventos extraordinários totalizou 2,619 bilhões de reais abril a junho, alta de 6,2% em um ano e 7,2% em um trimestre. Dentre os eventos não recorrentes no segundo trimestre ante um ano, o BB cita, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, provisão para demanda com contingentes, planos econômicos e, do lado positivo, efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados sobre itens extraordinários.
Crédito
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil, que considera títulos privados e garantias, somava 696,121 bilhões de reais ao final de junho, 1,1% maior em relação a março, de 688,689 bilhões de reais. Em um ano, quando os empréstimos totalizavam 752,971 bilhões de reais, recuou 7,6%.
As operações voltadas a pessoas físicas apresentaram expansão de 0,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro e recuo de 2% em um ano, para 185,530 bilhões de reais. Já o crédito para pessoa jurídica foi a 234,078 bilhões de reais, declínio de 2,0% e 14,8%, respectivamente.
Ao término de junho, o BB somava 1,446 trilhão de reais em ativos totais, praticamente estável em um ano. Em relação a março, houve alta de 3,1%.
O patrimônio líquido do banco público alcançou 90,783 bilhões de reais no segundo trimestre, aumento de 8,8% em 12 meses e de 1,1% ante os três meses anteriores. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado (RSPL) ficou em 10,7% ao final de junho contra 10,4% em março e 7,7% um ano antes.
(Com Estadão Conteúdo)