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Justiça prorroga prisão de ex-presidente da Nissan até 11 de janeiro

Ghosn está preso em Tóquio desde 19 de novembro sob suspeita de informar ao Fisco japonês ganhos inferiores aos realmente obtidos

Por Agência Brasil 31 dez 2018, 08h47
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    Os promotores de Tóquio suspeitam que Ghosn mantinha uma subsidiária da Nissan pagando cerca de 15 milhões de dólares à firma de um conhecido saudita que o ajudou a obter uma garantia de crédito para lidar com perdas em investimentos pessoais (Regis Duvignau/Reuters)

    O Tribunal Distrital de Tóquio aprovou nesta segunda-feira 31 o pedido dos procuradores para ampliar por mais 10 dias a detenção do executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos. O ex-presidente da Nissan Motors ficará sob custódia da polícia até 11 de janeiro.

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    Ghosn está preso em Tóquio desde 19 de novembro sob suspeita de informar ao Fisco japonês ganhos inferiores aos realmente obtidos. Em conluio com o  ex-diretor representante da Nissan Greg Kelly, ele reduziu o valor de seus ganhos em cerca de 50% em relação ao valor real de 10 bilhões de ienes (88 milhões de dólares) pelo período de 2010 a 2015.

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    A prisão do executivo franco-libanês-brasileiro chocou o setor automotivo, pois Ghosn é venerado no Japão por reerguer a Nissan, cujo controle passou para as mãos da Renault em 1999.  À frente da Renault e da Nissan, em 2016, o empresário ampliou essa aliança à Mitsubishi Motors, levando o grupo à liderança na venda de automóveis. 

    No Japão, suspeitos de crimes podem ser mantidos em custódia por 10 dias e esse prazo pode ser ampliado em 10 dias se a justiça atender a pedido da promotoria. No final do período, os promotores têm que encaminhar uma acusação formal ou deixar os acusados sair da cadeia.

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    Entretanto, os promotores podem prender os suspeitos por um crime separado, algo que faz o processo começar de novo, o que, algumas vezes, leva os suspeitos a serem detidos por meses sem que acusações formações sejam apresentadas e sem fiança.

    No último dia 21, Ghosn recebeu um novo mandado de prisão por denúncias de violação agravada de confiança e falsificação de relatórios financeiros.

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    Os promotores de Tóquio suspeitam que Ghosn mantinha uma subsidiária da Nissan pagando cerca de 15 milhões de dólares à firma de um conhecido saudita que o ajudou a obter uma garantia de crédito para lidar com perdas em investimentos pessoais. A defesa de Ghosn nega as acusações e diz que ele não causou nenhum dano à montadora.

    (Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão)

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