As investigações sobre o incidente ocorrido durante o voo da Alaska Airlines em janeiro deste ano estão ganhando um novo capítulo, com o Departamento de Justiça dos EUA lançando uma investigação criminal sobre o caso, conforme reportou o Wall Street Journal neste sábado, 9.
O voo em questão, que partiu em 5 de janeiro, enfrentou momentos de terror quando uma explosão a bordo causou a ejeção de uma das portas do avião e uma descompressão repentina durante o trajeto. Felizmente, graças à ação rápida do piloto, que realizou um pouso de emergência em Portland, Oregon, não houve feridos graves entre os 171 passageiros e 6 tripulantes a bordo.
Os investigadores agora estão se aprofundando no incidente, contatando passageiros e tripulantes que testemunharam o ocorrido em pleno voo. Um dos pontos centrais da investigação é entender o que exatamente causou a explosão e a falha na fuselagem do Boeing 737 MAX.
De acordo com relatos, o incidente aconteceu apenas 10 minutos após a decolagem, quando o avião estava a uma altitude de aproximadamente 16.000 pés. Este não é o primeiro contratempo enfrentado pela Boeing em relação ao 737 MAX, o avião mais vendido da empresa. Após uma série de acidentes em 2018 e 2019 que levaram à suspensão das operações do modelo por quase dois anos, este incidente ressalta preocupações contínuas sobre a segurança e a confiabilidade da aeronave.
*com Reuters