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JBS vai vender Vigor e outros ativos para conseguir R$ 6 bi

O plano de desinvestimento da companha prevê a venda da participações acionária de 19,2% na Vigor, fazendas e outras empresas do grupo, como a Moy Park

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 21h00 - Publicado em 20 jun 2017, 11h16
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  • Carne - frigorífico - Jbs S/A na cidade de Lapa (PR)
    Unidade da JBS na cidade de Lapa (PR) (Ueslei Marcelino/Reuters)

    A JBS anunciou hoje um programa de desinvestimento, que consiste na venda de alguns ativos para reduzir seu endividamento. O objetivo da companhia é conseguir levantar 6 bilhões de reais.

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    Para levantar esse montante, a JBS precisará se desfazer de alguns ativos. O plano de desinvestimento da companha prevê a venda da participações acionária de 19,2% na Vigor e na Moy Park – empresa europeia de alimentos prontos). A JBS também vai colocar à venda a Five Rivers Cattle Feeding – braço de confinamento de bovinos nos Estados Unidos e Europa – e algumas fazendas.

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    A JBS já havia anunciado a venda das operações da companhia na Argentina, Paraguai e Uruguai por 1 bilhão de reais, montante que se juntará aos 6 bilhões previstos no plano de desinvestimento.

    “O programa de desinvestimento visa a redução do endividamento líquido e consequentemente a desalavancagem, fortalecendo a estrutura financeira da Companhia”, disse a JBS em nota.

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    Na semana passada, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s cortou o rating de crédito de longo prazo em moeda estrangeira da JBS de BB para B+, mantendo a observação negativa sobre a nota.

    “O rebaixamento reflete as investigações de corrupção e o acordo de leniência da holding J&F evidencia padrões de governança fracos, que resultam em reduzida flexibilidade financeira para a JBS”, afirmou a S&P em relatório.

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    Entre os compromissos financeiros da empresa está o pagamento da multa de 10,3 bilhões de reais, prevista no acordo de leniência firmado entre a holding J&F e o Ministério Público Federal. A multa será paga em 25 anos.

    Na semana passada, a JBS comunicou a nomeação do diretor-presidente da Vigor, Gilberto Xandó, para o lugar de Joesley Batista no seu Conselho de Administração. Joesley renunciou ao posto no dia 26 de maio, após as gravações que fez do presidente Michel Temer e do senador Aécio Neves (PSDB-MG) virem à tona. Em delação premiada, o empresário diz que Temer consentiu com a compra do silêncio do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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    Gravações feitas pela Polícia Federal mostram o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), próximo de Temer, recebendo uma mala de 500 mil reais da JBS. A gravação foi feita logo depois de Joesley gravar Temer indicando Loures como homem da sua confiança.

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    Os problemas da JBS começaram um pouco antes das revelações de que Joesley pagou propina a políticos de diversos partidos. Em março, a Operação Carne Fraca desarticulou um esquema de corrupção envolvendo frigoríficos e fiscais da Agricultura. A JBS deixou de imprimir o nome Friboi na etiqueta dos seus produtos. Em vez de Friboi, os produtos foram embalados com a etiqueta Do Chef. Muitas empresas anunciaram boicote aos produtos da empresa, principalmente após o conteúdo das delações de Joesley virem à tona.

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