A Itália aprovou um decreto neste sábado que prevê o pagamento de cerca de 40 bilhões de euros (104 bilhões de reais) de dívidas do estado com empresas privadas a ser feito ao longo dos próximos 12 meses. A medida, destinada a fornecer liquidez vital para empresas com pouco dinheiro e ajudar a enfrentar uma recessão profunda, tinha sido programado para ser aprovado na última quarta-feira, mas foi adiado devido a dúvidas sobre a forma de financiar a medida.
As dívidas da administração pública da Itália têm sido alvo de reclamações por parte de empresas que vêm se esforçado para obter crédito em bancos, que também enfrentam condições difíceis de crédito. O governo de Mario Monti, que está deixando o poder, disse neste sábado estar comprometido a não violar o teto da União Europeia de déficit de 3% do PIB.
Saiba mais:
Saiba mais: Parlamento começa a votar para presidente em 18 de abril
“Nós temos que seguir um caminho entre os dois requisitos para ajudar a nossa economia a se recuperar e manter a discipllina orçamentária”, disse o ministro da Economia, Vittorio Grilli, em entrevista coletiva. “É um caminho estreito, mas um caminho que é absolutamente viável.”
Segundo o governo, a liquidação das contas vai propiciar uma injeção de dinheiro extremamente necessária para uma economia estagnada na sua pior recessão em 20 anos. A Itália tem enfrentado semanas de impasse político, incapaz de formar um governo de coalizão desde as eleições em fevereiro, enquanto os problemas econômicos continuam a se acumular.
Leia também:
Leia também: Berlusconi pede por governo conjunto ou novas eleições
(Com agência Reuters)
A nova arma da Rússia que provoca perdas pesadas na Ucrânia
A grande diferença entre Lula e Bolsonaro na tragédia do Rio Grande do Sul
Os escândalos da Cruz Vermelha São Paulo em meio à tragédia do RS
A mensagem subliminar que aponta reviravolta em ‘Família é Tudo’
Pela 1ª vez, FMI prevê data para recuperação econômica da Argentina
